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Historia Da Dança

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Por:   •  13/3/2015  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  787 Visualizações

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A Dança na Pré- História

Na busca da origem da Dança encontrou-se que antes do homem se exprimir através de uma linguagem oral, ele dançou. A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal e surgiu na Pré-História, pinturas encontradas em paredes de cavernas servem de documentos sobre essa era.

Observando a pintura podemos ver a tentativa dos primeiros artistas de mostrar o homem primitivo dançando instintivamente e como tudo que era desenhado possuía caráter sagrado, presume-se que a dança também era sagrada. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações eram realizadas para reverenciar os deuses e pedir-lhes mais sucesso nas caçadas e lutas. As danças também podiam realizar-se por outras razões como nascimento, curar um enfermo ou lamentar uma morte.

IDADE ANTIGA

Tanto as danças sagradas como as profanas existiam na Antiguidade, principalmente nas regiões junto ao mar do Mediterrâneo e no Oriente Médio. As pinturas, esculturas e escritos do antigo Egito fornecem informações sobre os primórdios da dança egípcia.

Este povo dedicava-se principalmente à agricultura, por isso suas festas religiosas mais importantes se concentravam em danças para homenagear Osíris, o deus da vegetação. A dança também servia como entretenimento. Os escravos, por exemplo, dançavam para divertir as famílias ricas e seus convidados.

Já na Grécia antiga a dança aparece completamente presente em quase todos os setores da vida social: na religião, educação, datas comemorativas, ritos agrários, nos estudos filosóficos e na vida cotidiana.

As danças religiosas eram as mais diversas possíveis: cada Deus tinha seu próprio rito, e cada rito ainda tinha variações regionais. Os rituais mais conhecidos são os Dionisíacos, ou seja, do deus Dionísio, o deus do despertar primaveril da vegetação, da fertilidade e da fecundidade, do entusiasmo e da embriaguez, do transe, do irracional.

O teatro grego apresenta vários elementos com dança: os coros das tragédias e das comédias clássicas podiam dançar, sendo que alguns coros apenas dançavam, enquanto outro cantava "em off", num processo parecido com a dublagem. Na comédia a dança era um pouco mais movimentada que na tragédia, e caracterizava-se por saltos, pelo busto quebrado para frente e por ondulações no quadril, que podiam lembrar a dança do ventre. Havia ainda outros tipos de danças, como a sikinnis, a dança da farsa, um estilo de teatro que mais tarde transformou-se na comédia dell'arte.

O cotidiano do povo grego era infestado de danças. Eles dançavam em ocasiões como nascimentos, passagem de efebos para cidadãos, núpcias, banquetes, e outros. Essas danças eram livres, não havendo uma lista de passos preestabelecidos ou que deveriam ser aprendidos, mas rodas e filas espontâneas.

No Império Romano, na época dos reis, do século VII ao século VI a.c., a dança era praticada como rito religioso, frequentemente de origem agrária. Um dos rituais mais conhecidos era o Saliano: uma dança guerreira, praticada mais comumente na primavera, em honra de Marte (o mês do nascimento da primavera). Remetia a rituais que garantiam a perenidade de Roma, utilizando-se de escudos sagrados que eram guardados para esses eventos. Essa dança era um Tripudium, uma dança em três tempos.

No início da República as origens sagradas da dança já estavam esquecidas. Por isso, alguns estadistas como Cipião Emiliano e Cícero hostilizaram e fecharam as escolas que ensinavam dança às crianças de boa família.

Durante o Império a dança voltou a ser praticada com frequência, inclusive por mulheres de classes altas, mas as danças que fizeram mais sucesso foram as dos jogos de circo. A pírrica (dança típica da Grécia Antiga) voltou a ser praticada, e os pirriquistas eram trazidos da Jônia.

Existiam até dançarinos famosos, como Batilo e Pílado, que eram reconhecidos por seus estilos diferentes. Mas a dança que não era mais sagrada também perdeu, além de seu sentido inicial, muitos movimentos e denotações, chegando a ter características que a aproximavam da indecência, como é o caso das danças de banquetes.

IDADE MÉDIA

A Idade Média foi responsável por uma ruptura brutal na evolução da dança. Na antiguidade, a dança era sagrada, e logo evoluiu para um rito tribal em honra aos Deuses. Por não aceitar outras crenças, a Igreja Católica medieval proibiu esses tipos de dança e a modernidade continuou o processo evolutivo apenas da dança recreativa. Essa dança, mesmo não sendo proibida, era mal vista pelas autoridades eclesiásticas, pois era dançada como uma manifestação da espontaneidade individual.

Apesar da repressão e das proibições, pode-se encontrar evidências de que as pessoas dançavam em comemorações e em momentos de festa. Eles dançavam a Carola e o Tripudium, sendo a primeira uma dança de roda e o segundo uma dança em três tempos, na qual os participantes não se tocavam. Eram danças ao som de cantos Gregorianos, e ritmadas com tambores e tamborins.

Em oposição ao desenvolvimento do século XIII, o século XIV foi conhecido como "o século negro". Na época da Guerra dos Cem Anos, das piores colheitas da era medieval e da crise da Igreja, a dança seguiu as tendências refinando suas formas, variando seus ritmos e simbolizando a morte em seu sentido mais brutal. Os ritmos passaram a ser mais variados, alternando tempos lentos e tempos rápidos. A Carola, dança da Alegria, tornou-se uma dança macabra, muitas vezes dançada em cemitérios, pois eles acreditavam que essas encenações afastavam os demônios e impediam que os mortos saíssem dos túmulos e espalhassem a doença. Nessa época, a única dança destinada ao espetáculo era a dança dos nobres, as outras danças eram como rituais.Foi nesse momento, entre os nobres, que apareceu o Momo, um gênero de dança que serviu como base do futuro ballet-teatro.

Já no final do século XV o momo estava estabelecido com firmeza nas cortes de príncipes. Apresentava, então diversos elementos dos ballets de corte (antecessores dos ballets de repertório), como dançarinos, cantores, músicos, carros, efeitos de maquinaria; mas faltava-lhes a "alma" do espetáculo: uma ação dramática coordenada e a diversidade das danças, pois apenas dançavam a Carola e a Mourisca.

DANÇA NO RENASCIMENTO

A dança inspirava a arte no renascimento e nos séculos seguintes. Nessa época, na França

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