Instalações de Arte
Por: Ansoen • 14/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.062 Palavras (9 Páginas) • 359 Visualizações
FACULDADE MAX PLANCK ARQUITETURA E URBANISMO – 1º SEMESTRE
ANDRESSA DE SOUZA ENGEL SABRINA SANDINO EVANGELISTA RAYLA MONICK CELESTINO BARBOSA VERÔNICA NARDIN GONÇALVES VICTOR AQUINO ASSIS SOARES
TRABALHO SOBRE INSTALAÇÕES - HISTÓRIA DA ARTE
INDAIATUBA ABRIL/2016
ANDRESSA DE SOUZA ENGEL (51609556) SABRINA SANDINO EVANGELISTA (51609765) RAYLA MONICK CELESTINO BARBOSA (51609944) VERÔNICA NARDIN GONÇALVES (51509036) VICTOR AQUINO ASSIS SOARES (51609650)
TRABALHO SOBRE INSTALAÇÕES - HISTÓRIA DA ARTE
TRABALHO REALIZADO COM O OBJETIVO DE APRESENTAR O QUE FOI TRABALHADO DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO. É APRESENTADO COMO RECURSO AVALIATIVO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARTE, NA FACULDADE MAX PLANCK.
PROFESSOR: MAURÍCIO LOPES.
INDAIATUBA ABRIL/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
O CONCEITO DE INSTALAÇÃO ARTÍSTICA 5
EXEMPLOS DE INSTALAÇÕES 6
IDEIAS DE INSTALAÇÕES 8
“Plim!” 8
Croqui 9
“Lume” 10
Croqui 10
CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
O trabalho consiste na pesquisa e elaboração de uma instalação, forma de arte contemporânea. Na pesquisa serão citados diversos artistas e suas obras, além de imagens das mesmas.
É objetivo deste trabalho a elaboração de uma instalação que será posicionada no campus da faculdade durante certo período de tempo.
O trabalho será dividido em duas partes, sendo que a primeira parte é referente à pesquisa sobre o contexto e história da arte da instalação. A segunda parte é referente à criação da instalação de autoria do grupo.
A metodologia utilizada foi a pesquisa online e bibliografia digital.
O CONCEITO DE INSTALAÇÃO ARTÍSTICA
Segundo a autora Gabriela Viana, o tempo é um questão de extrema importância para se entender o objetivo das instalações. Influenciada por alguns ideais da Semana de Arte Moderna de 1922, esta vertente da Arte Contemporânea faz uso do termo “não tempo” para se concretizar enquanto arte. De uma forma mais simples, o fato de ela não existir eternamente – somente por fotografias e na lembrança das pessoas – é o que a transforma em arte, já que ela espelha o momento daquela sociedade.
A primeira Instalação Artística foi feita em 1923, pelo artista plástico e poeta Kurt Schwitters, e é conhecida pelo nome “Merz Bau” – em português Casa Merz. O também pintor e escultor alemão decorou, de forma nada convencional, o apartamento onde morava. Malas com roupas presas na parede e a combinação de madeiras de diferentes tamanhos faziam parte da ornamentação do local. A obra foi destruída durante um ataque aéreo, vinte anos depois.
[pic 1]
Figura 1 - Merz Bau
Já para Luciana Bosco e Silva, a Instalação, enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades, em sua realização pode integrar recursos de multimeios, por exemplo, videoarte, caracterizando-se em uma videoinstalação Esta abertura de formatos e meios faz com que esta modalidade se situe de forma totalmente confortável na produção artística contemporânea, já que a Arte Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do tempo.
A obra contemporânea é volátil, efêmera, absorve e constrói o espaço a sua volta, ao mesmo tempo, que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e idéias está dentro da práxis artística da qual a Instalação se apropria para se afirmar enquanto obra.
Essencialmente é a construção de uma verdade espacial em lugar e tempo determinado. É passageira, é presença efêmera que se materializa de forma definitiva apenas na memória. O sentido de tempo, no caso da fruição estética da Instalação é o não-tempo, onde esta fruição se dá de forma imediata ao apreciar a obra in loco, mas permanece em sua fruição plena como recordação.
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