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LICENCIATURA À DISTÂNCIA EM ARTES VISUAIS DISCIPLINA NOCÕES DE MUSEOLOGIA

Por:   •  14/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

SECRETARIA DE APOIO ÀS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS - SATE

LICENCIATURA À DISTÂNCIA EM ARTES VISUAIS

DISCIPLINA NOCÕES DE MUSEOLOGIA

ALUNO: HUDSON ANDRÉ CAVALCANTE E SILVA PINHEIRO

DATA: 23\10\2020

PROF. DR. EWELTER DE SIQUEIRA ROCHA

A sociedade atual vem enfrentando uma gama de alterações que atinge as classes sociais, cujos valores e papéis de seus membros encontram novas definições e funções envoltas em uma dinâmica perene. Neste contexto, vamos pesquisar a consolidação de uma museológica comprometida com a sociedade.

Tomamos como ponto de partida o pensamento do sociólogo holandês Joost Smiers em seu livro “Artes sob pressão: promovendo a diversidade cultural na era da globalização”. Seguindo esta linha de pensamento é que vamos procurar conhecer a função do museu como um referencial para a quebra de paradigmas trazendo à tona a questão da diversidade cultural presente nas artes.

O termo cultura hibrida está sendo muito discutido no meio sociocultural. Trata-se de uma nova maneira de socializá-la, derrubando o paradigma de cultura pura.

O termo culturas hibrida vem opor-se ao etnocentrismo que foi responsável pelo grande crescimento da intolerância e preconceito “cultural, religioso, étnico e político” (TOMAZI, 2010), trazendo à luz da razão a ideia de aceitação das diversidades.

Aceitar as diferenças é antes de qualquer coisa contribuir para a pratica da igualdade social, promovendo a participação de todos os cidadãos no processo cultural.

Neste contexto o novo paradigma da museológica tem a função de eliminar a diferenciação entre as classes sociais através das praticas culturais e ai se inclui a representação das artes.

Ainda buscando referencia em TOMAZI (2010) quando cita BORDIEU, encontramos que este “declara que é pela cultura que os dominantes garantem o controle ideológico, desenvolvendo uma pratica cuja finalidade é manter o distanciamento entre as classes sociais”.

No atual processo da luta pela homogeneização das classes sociais, o museu surge como um agente de transformação comprometendo-se a divulgar e preservar a diversidade cultural, valorizando o presente sem abandonar o passando, facilitando o conhecimento através da arte e formando uma aliança com a tecnologia a qual tem sido de grande relevância para a museologia contemporânea.

Tomando como referência as palavras de BUORO (2003), “A arte, portanto, se faz presente desde as primeiras manifestações de que se tem conhecimento, como linguagem, produto da relação homem\mundo”, é que vamos fomentar a importância do museu tanto para a preservação da historia da arte como do homem, agora inserido também na transformação da vida social porque a arte também é uma linguagem que representa e interpreta o mundo.

A Educação voltada para a arte faz parte de um projeto pedagógico para que o indivíduo possa conquistar e entender os fatos. Assim são guardadas as identificações e afinidades de ideias, teorias que pretendemos estudar e compreender de como a arte adentra no universo pedagógico de sua prática na tentativa de promoção do conhecimento.

Uma proposta pedagógica presente na museologia implica numa práxis histórica e social, pois educar é sempre

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