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Musica Inclusiva

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Por:   •  2/2/2015  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  286 Visualizações

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BREVE HISTÓRICO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Desde os primeiros tempos da humanidade, a condição de vida da pessoa com deficiência, não era aprazível, em virtude da falta de qualidade de vida. Eles tinham que viver como toda e qualquer pessoa: nômades em busca de alimentação. Dessa forma, eram obrigados a se locomoverem por longos percursos e tinham que se proteger dos possíveis predadores. Seus familiares por vezes eram obrigados a descartar seus descendentes que nascessem com algum tipo de deficiência para garantir a sobrevivência dos demais, como afirma Gugel :

(...) a sobrevivência de uma pessoa com deficiência nos grupos primitivos de humanos era impossível porque o ambiente era muito desfavorável e porque essas pessoas representavam um fardo para o grupo. Só os mais fortes sobreviviam e era inclusive muito comum que certas tribos se desfizessem das crianças com deficiência. (GUGEL)

A situação de abandono passou a acontecer em períodos distintos. Algumas cidades chegaram a elaborar normas que estabeleciam condutas do que as famílias deveriam fazer com seus filhos com deficiência. Muitos se viam num dilema entre o sentimento e a sobrevivência do grupo, pois cada indivíduo dependia um do outro. Esparta, uma das cidades da Grécia Antiga, tinha o costume de jogar as crianças com deficiência em um precipício. Sobre isso, Ferreira e Guimarães afirmam que:

É possível observar que a história tem presenciado comportamentos e condutas variadas no tocante a deficiência, indo desde os atos dos governantes espartanos que determinavam, em lei o abandono de crianças malformadas ou

Deficientes-passando pelo conformismo piedoso do cristianismo, até a segregação e marginalização operadas pelo “exorcista.” (FERREIRA; GUIMARÃES, 2003, p.58)

A dificuldade da PCD (Pessoa com Deficiência) ao longo dos anos é nítida, o preconceito, a exploração de trabalho é evidente, como no caso dos periecos na Grécia que pertenciam a segunda camada dos cidadãos espartanos, pois nesta classe podia ter descendentes deficientes que é claro pudessem contribuir para o trabalho.

Na Roma antiga por demais havia a prostituição, exploração que de acordo com Silva:

(...) cegos, surdos, deficientes mentais, deficientes físicos e outros tipos de pessoas nascidos com má formação eram também, de quando em quando, ligados a casas comerciais, tavernas e bordéis; bem como a atividades dos circos romanos, para serviços simples e às vezes humilhantes. (SILVA, 1987, p. 130)

Com o advento do Cristianismo, a PCD pôde ser tratada com merecimento, pois esta doutrina pregava o amor, a igualdade, a caridade, solidariedade para com o próximo, pois o indivíduo com deficiência se sentia acolhido, recebia donativos e alimentos, tanto que, segundo Silva , (1987, apud GARCIA , 2011): “foram criadas instituições de caridade e auxílio em diferentes regiões, como o hospital para pobres e incapazes na cidade de Lyon, construído pelo rei franco Childebert no ano de 542”.

Com a reforma protestante, não houve mudança ao tratamento da PCD, que continuará sofrendo discriminação, eram esquecidos negligenciados pois acreditavam que estes indivíduos eram possuídos pelo demônio e mereciam pagar por seus pecados, por vezes estas pessoas eram presas até a morte, ou sacrificadas

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