O Controle Corporal Aplicado a Dança

[pic 1]Body Control

 

Consciência corporal

A capacidade de compreender as partes que constituem o seu próprio corpo, onde estão localizados, como funcionam, quais são suas limitações, condições físicas e formas de ativação. Envolve também o reconhecimento de sinais que o organismo emite, acerca de compreender diferentes maneiras de realizar um movimento para evitar dores e lesões. Quanto mais atento você estiver com a sua consciência corporal, mais fácil será identificar e evitar problemas e, assim, ter mais energia, saúde e qualidade de vida.

Proponentes acerca da conscientização corporal na dança:

Gerdan Alexander, Moshe Feldenkrais e Klaus Vianna.

Pontos de parada e Caminho

Digamos que você tenha um livro para colorir e os contornos são os “pontos de parada”, também conhecidos como onde seus movimentos devem terminar. Saber onde esses contornos estão garante que seus movimentos não se estendam além deles (colorindo fora das linhas), ou cortando-os. É fundamental também que pense sobre a trajetória dos movimentos, ir do ponto A ao ponto B e o que ocorre no meio disso. Por que todos os caminhos podem ser diferentes e variados, então quando estiver praticando e não sentir que está fazendo certo, passe a observar a trajetória de seus movimentos.

Isolações e Ponto Fixo

Iso - Mover apenas uma parte do corpo enquanto o resto permanece parado. A técnica de um bom isolamento reside na paciência e controle de manter o resto do corpo estável, podendo mover apenas um ou dois membro até partes inteiras.

Fixed Point - Não mover uma parte do corpo enquanto o resto permanece em movimento.  Essa técnica está no controle de se manter uma parte ou área estável, podendo mover livremente o resto do corpo, mas sem se desfocar do ponto marcado para não o deslocar.

Força e tensão muscular

Controle também inclui força, então se certifique de que não está exercendo demais ou insuficientemente essa energia. Voltando à metáfora do livro para colorir - é assim que você pressiona o papel com o lápis. Você não quer “sangrar” a folha (esforço excessivo), nem quer que fique muito leve (esforço insuficiente). Então conforme se torna mais fluente com seus níveis de força e tensão, mais simples é adequar o nível de potência de acordo com a intenção abordada.

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