O DESENVOLVIMENTO EXPRESSIVO INFANTO JUVENIL
Por: 26656646 • 14/5/2020 • Tese • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 388 Visualizações
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DESENVOLVIMENTO EXPRESSIVO INFANTO JUVENIL
TEXTO I E II
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Desenvolvimento Expressivo Infanto Juvenil
Prof: Cláudia Zamboni
Discente: Lucas Leite
Curso: Licenciatura em Artes Visuais
3° Período
1º Estágio
Realismo Fortuito
Desenho Involuntário
Fase que ainda não comporta a representação, o desenho é involuntário feito apenas para fazer linhas, sem intenção de representar algo, por puro prazer, no qual o o bebê se dedica horas a fio na tarefa do desenho, assim como faz empilhando coisas, levantando e abaixando uma tampa sucessivamente.
São feitos rabiscos, também chamados de garatujas . A criança ainda não sabe que o desenho pode representar alguma coisa, pois não tem ainda a capacidade simbólica – ou representação. Ela se sente valorizada por ter o poder de deixar marcas, de criar algo.
Etapas
- Mais controle dos movimentos e traça linhas em várias direções, principalmente na vertical e horizontal., assim como maior coordenação entre a atividade visual e a motora e ela controla o gesto coordenando-o com o olhar. Traços podem ficar restritos a uma pequena da superfície ou dominar todo o espaço.
- Maior controle da coordenação visual e motora, a criança começa a experimentar movimentos circulares, que futuramente formarão os círculos fechados, que, por sua vez, permitirão a forma de uma cabeça, por exemplo. No início, sem levantar o lápis, a criança vai desenhando emaranhados de linhas.
- Mais tarde, levantando o lápis, vai fazendo pequenas formas circulares, mas ainda sem intenção de representar algo. Mudança do traço contínuo para o descontínuo, com a diminuição da velocidade dos gestos. Essa mudança pode se dar a partir dos 18 meses, mas pode ser mais tarde, dependendo das possibilidades que a criança tem de explorar os materiais e de ser incentivada.
Desenho Voluntário ou Premeditado,
Estágio já vinculado à função simbólica, o desenho já é compreendido pela criança como representando algo. Acontece entre os dois e os três anos ou no máximo aos quatro anos.
Nele a criança vai se dando conta de que as pessoas esperam que seus “desenhos” representem algo e se dá o início da construção da função simbólica = capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por sua representação.
O desenho voluntário inicia junto com a função simbólica. É pela capacidade de simbolizar que a criança consegue ver no seu desenho um signo, ou seja, o desenho está no lugar de alguma coisa; representa algo.
Embora o desenho voluntário já tenha se iniciado, podem se intercalar traçados sem nenhuma intenção representativa, que mesmo após sua execução continuam destituídos de significação.
Ao redor dos três anos, surgem as figuras da irradiação, que darão origem ao “boneco-girino” , O girino tem dois tipos básicos: cabeça grande com pernas pequenas e o com cabeça pequena e as pernas compridas.
É nessa idade que a criança é capaz de desenhar a forma circular e é onde começam as primeiras representações da figura humana.
2º Estágio -
Realismo Falhado/Fracassado (Incapacidade Sintética)
Fase marcada pela incapacidade sintética, ou seja, uma dificuldade da criança em organizar, dispor e orientar coerentemente os diferentes elementos do desenho no espaço do papel.
A criança tem sua percepção centrada nas partes do desenho, enchendo o espaço de “coisas” isoladas, isto é, não formando um contexto. Como se houvesse vários espaços (isolados) no espaço da folha: cada elemento (e seu espaço ocupado) é considerado em si, sem haver a sua organização em uma só estrutura, totalidade ou síntese.
Acriança está preocupada exclusivamente em representar cada um dos objetos de forma diferenciada, por isso ela não integra num conjunto coerente os diferentes pormenores que desenha.
Começa a representar graficamente o espaço através das relações “topológicas” entre os elementos que desenha, porém sem dominá-las. A criança ainda está tentando coordenar as figuras no espaço da folha das maneiras mais simples: uma perto de outra; uma separada de outra; uma depois da outra; uma dentro de outra.
Ela vai experimentando e aprendendo a representar através das relações topológicas, embora seja frequente a negligência dessas relações.
Assim encontramos elementos sobrepostos (quando são separados), fora (quando são dentro), acima (quando são abaixo), etc..
Características Gerais
- A criança não integra num conjunto coerente os diversos pormenores que desenha enchendo a folha de papel com tudo o que aprendeu a desenhar: animais, pessoas, casas, árvores, flores, sóis, sem se preocupar em organizar uma cena.
- Inicia o uso das relações topológicas, embora as negligencie com frequência.
- As formas começam a ser cada vez mais diferenciadas
- uso da cor é arbitrário e decorativo, embora cada vez mais cedo se veja o uso de cores convencionadas neste estágio.
3º Estágio
Realismo Intelectual
Escolhe-se nessa fase a maneira de representar os objetos pela forma mais conhecida e reproduzida. A criança começa a instituir as convenções do desenho. Sabendo que cada cultura tem suas convenções gráficas de representação, os objetos tem nela maneira convencional usual de ser representado. Sendo assim, por exemplo, ao desenhar uma xícara, a maioria das pessoas fará com a asa aparecendo, pois essa é a forma exemplar da xícara.(Ex: casas e figuras humanas de frente e carros e cavalos de perfil)
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