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O Desastre ambiental no Alasca

Por:   •  2/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  331 Visualizações

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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Trabalho de Gestão Ambiental

Derramamento de óleo no Alasca

Engenharia Elétrica

Nomes: Thiago Henrique, Daniel de Sá, Matheus Tunes

Professora: Luciana Gomides

Desastre ambiental no Alasca

        O derramamento de petróleo pelo superpetroleiro Exxon Valdez, no Alasca, ocorrreu na madrugada de sexta-feira do dia 25 de março de 1989. Cerca de 36 mil toneladas de petróleo foram derramadas no Estreito Príncipe Willian, com o naufrágio do navio, causando o maior desastre dos Estados Unidos, e um dos maiores do mundo.

Em oito semanas, a supermancha de petróleo tinha se deslocado 750 quilômetros. No total, 1800 quilometros de praias ficaram cobertos de piche. Após 20 anos, ainda restavam 95 mil litros de petróleo na região.

        O acidente causou a morte de cerca de 250 mil aves marinhas e 2800 lontras e ainda prejudica a fauna local. Os efeitos do óleo cru sobre animais como patos, devido as suas caracteristicas fisiologicas, podem durar decadas, além de que a baixa permeabilidade do solo e a falta de oxigenação do mar dificultam a degradação do petróleo.

        Bombardeada pelos ecologistas e pressionada pela opinião pública mundial, comovida com as imagens de pássaros, lontras e baleias mortos no meio do óleo, a Exxon mobilizou um exército de 11 mil homens para a inédita operação de limpeza. Equipou-os com 1.400 barcos, 85 aviões e recursos como bombas de sucção e bactérias devoradoras de petróleo. Biólogos limpavam as penas de pássaro por pássaro, lontras eram alimentadas com lagostas frescas, cada pedra de cada praia era meticulosamente lavada e esfregada. O trabalho levou seis meses e custou US$ 1 bilhão.

A indústria petroleira teve que rever suas práticas, adotando navios-tanque e procedimentos mais seguros, já que o acidente foi causado por uma sucessão de erros de sua tripulação. Também foi uma boa oportunidade para a comunidade científica aprender como lidar com desastres ambientais. Uma mudança significativa foi a proibição do uso de navios petroleiros de um só casco, como o “Valdez” nos portos norte-americanos e europeus, sendo substituídos por navios de casco duplo separados por uma camada de ar, aumentando a resistência e evitando derrame da carga com colisões.

Duas décadas depois do ocorrido, ainda restam cerca de 95 mil litros de óleo na região, a maior parte debaixo da terra. As populações de lontras do mar finalmente se recuperaram para níveis pré-derramamento somente em 2008. A população de arenque caiu e nunca se recuperou totalmente, prejudicando o setor de pesca, que era bem lucrativa para a região no passado. Bolsões de petróleo ainda são encontrados abaixo da superfície de praias, muitas vezes em lugares protegidos de ventos e ondas, o que ajudaria a quebrar e remover o restante.

Hoje, avalia-se que boa parte dos métodos de descontaminação usados em 1989 são mais danosos do que simplesmente deixar o próprio ecossistema lidar com o óleo sozinho, e novas tecnologias foram desenvolvidas. 

Biografia:

http://www.anda.jor.br/14/04/2010/mesmo-apos-20-anos-do-derramamento-de-petroleo-no-alasca-animais-continuam-a-sofrer-os-impactos

http://www.nature.com/ngeo/journal/v3/n6/full/ngeo887.html

http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/o-desastre-ecologico-do-superpetroleiro-exxon-valdez-no-alasca-em-1989-9938120

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