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O Ensino da Música na Educação Infantil

Por:   •  23/1/2024  •  Trabalho acadêmico  •  4.847 Palavras (20 Páginas)  •  76 Visualizações

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O ENSINO DE MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE ZERO A TRÊS ANOS

Ana Paula Miranda da Silva[1]

Marcionil Felipe[2]

Resumo

Este trabalho de conclusão de curso refere-se à música como uma importante ferramenta didático pedagógica na educação infantil e pretende analisar qual a contribuição o trabalho de musicalização possibilita ao processo de desenvolvimento da criança. A fundamentação teórica composta neste artigo sobre a música na educação infantil de zero a três anos, torna-se simples entender a importância do ensino de música. O objetivo deste trabalho é expor ideias de musicalizar, identificar métodos de musicalização, demonstrar a importância da música na educação infantil e apresentar a música  como componente contribuinte para o desenvolvimento da criança. Este trabalho é de natureza bibliográfica, englobando leituras e estudos de livros, artigos e pesquisas que tratem da referência musical para as crianças de zero a três anos. Aborda como a musicalização pode colaborar com a aprendizagem e observa o papel da música na educação.

Palavras chave: Música.  Educação Infantil.  Desenvolvimento.

Ponta Grossa

2015

  1. INTRODUÇÃO

Este presente artigo tem como ponto de vista principal abordar o tema “A música na Educação Infantil de zero a três anos”. O objetivo deste artigo é analisar a relação existente entre a musicalização e o desenvolvimento da criança de zero a três anos na Educação Infantil; compreender os aspectos positivos que o ensino de música pode permitir às crianças na Educação Infantil.

Descreve como a musicalização pode contribuir com a aprendizagem, colaborando para o desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança.

O trabalho apresenta o papel da música na educação, não apenas como experiência estética, mas também como facilitadora do processo de aprendizagem, como ferramenta para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, como também, amplia o conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e, portanto, seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos.

Com esses dados, compreende-se que a música é uma forma de linguagem e de conhecimento, estando em frequente presença no dia a dia das crianças de forma acentuada: na TV, no rádio, como também em várias situações como brincadeiras e brincos infantis, como também de outras de convívio social.

Este artigo se justifica através da compreensão de que o uso da música contribui para o desenvolvimento da aprendizagem. Entende-se que as crianças apresentam uma grande facilidade quanto a aprender através da música e que as instituições junto com os professores devem privilegiar e oferecer esse momento às nossas crianças.

Para o desenvolvimento desse artigo foi adotada a pesquisa científica, realizando uma pesquisa bibliográfica, com auxílio de livros, textos, sites e trabalhos que aborda sobre o tema, no qual as informações obtidas poderão dar meios no sentido de se orientar os trabalhos que serão desenvolvidos.

Por fim, aponta a música como um elemento valoroso para estabelecer a harmonia pessoal, favorecendo a integração e a inclusão social.

  1. BREVE CONCEITO DE MÚSICA

A música está associada à cultura e às tradições de um povo e de sua época, no decorrer do tempo às preferências musicais da população podem mudar frequentemente, isso ocorre devido à evolução tecnológica e a grande influência que os meios de comunicação atuam sobre os indivíduos. Ela é uma forma de comunicação, uma linguagem com códigos específicos, a qual o indivíduo vai dispor de meios para expressar-se.

A capacidade de compreensão da música está ligada com o domínio dos códigos musicais, que necessitam de uma sensibilização auditiva. É necessário compreender o que ouve, não basta apenas ouvir sem que haja compreensão. Quanto mais cedo à criança tiver a chance de compreender o mundo sonoro e tiver contato com músicas que tenham significado para ela, melhor será sua percepção e sensibilidade com relação às sonoridades que as cercam.

Atualmente há várias definições para música, mas, de um modo geral, ela é considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e combinações. Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25), conceitua a música como “[...] combinação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc.”.

De acordo com Weigel (1988, p. 10), a música é composta basicamente por:

Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído;

Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos;

Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons;

Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.

A música tem acompanhado a história da humanidade e passa de geração para geração, pois está presente na vida dos seres humanos, está presente em todas as regiões do mundo, em todas as culturas, em todas as épocas e é uma das linguagens mais antigas da humanidade e faz parte de nosso contexto educacional.

Nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação: segundo o pedagogo Snyders (1992), nunca uma geração viveu tão intensamente a música como as atuais.

2.1 BENEFÍCIOS DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 Gainza (1988, p.22) ressalta que: “A música e o som, enquanto energia estimula o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no ‘a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes graus e qualidades”.

De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36): Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.

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