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O Estudo de Caso

Por:   •  17/10/2023  •  Relatório de pesquisa  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  67 Visualizações

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Neste estudo discorro sobre um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integra a Agenda 2030, sua importância no plano de ação internacional e as propostas firmadas entre os países membros da ONU a ser cumprida nos próximos 15 anos. Países, empresas, instituições e sociedade, em um esforço conjunto, buscam cumprir os 17 objetivos a fim de assegurar os direitos humanos, erradicar a pobreza, lutar contra a desigualdade social e a igualdade de gênero, promover ações que combatem as mudanças climáticas e seus impactos, conscientizar a população para o bom uso dos recursos naturais e promover uma sociedade mais justa, pacífica e inclusiva, de modo que, supere os desafios a enfrentar e torne possível a construção de um mundo com equilíbrio ambiental, social, justo, igualitário e que preze pela paz. 

        Este trabalho permeia o 16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (Paz, justiça e Instituições eficazes). Diz o ditado: “só sabe quem viveu e sentiu na pele”. As maiores conquistas e lutas são sustentadas por quem conhece profundamente as necessidades e dificuldades de uma determinada classe, infelizmente existem poucos representantes dispostos a lutar por interesses de mulheres, estudantes etc.

        Mesmo com a pouca representatividade em Instituições espalhadas pelo mundo, há histórias de sucesso de pessoas que lutaram por seus direitos e foram fonte de inspiração para outras que viviam situações semelhantes. Destaco a história da ativista Malala Yousafzai, que lutou contra a proibição dos estudos para as mulheres em seu país e por isso foi perseguida e baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola. A menina precisou fazer uma cirurgia e felizmente sobreviveu.

        Em Mingora, região bastante conservadora do Paquistão. O líder talibã exigiu a interrupção das aulas para meninas. Na mesma época, Malala criou um blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa” onde escrevia sobre o seu amor pelos estudos e as dificuldades vividas em seu país. A Estudante ficou conhecida mundialmente, participou de entrevistas em vários jornais em que conta sobre como foi proibida de estudar no Paquistão. O pai, que era educador e dono de escolas que aceitavam meninas, sempre a incentivou a estudar. Com a invasão do Talibã, essas escolas foram ameaçadas e atacadas. O grupo extremista determinou o fechamento das instituições educacionais femininas e mais de 400 escolas foram destruídas. A paquistanesa manteve-se firme na luta pelo direito à educação das mulheres e criou o Fundo Malala, cujo objetivo era arrecadar dinheiro para ajudar a classe feminina de diferentes partes do planeta, inclusive do Brasil, a continuarem seus estudos. O reconhecimento de sua luta fez com que Malala fosse indicada a diversos prêmios conquistando a principal e mais importante premiação em 2014 com apenas dezessete anos de idade, O Prêmio Nobel da Paz.

        É pela representatividade na educação e inclusão de pessoas que sofrem privações que sigo em defesa de uma gestão escolar participativa, democrática e inclusiva que contribui positivamente para a qualidade escolar e desenvolve habilidades no aluno em todos os âmbitos independente de sua condição social, racial ou de gênero. Um bom gestor trabalha para que os objetivos de uma educação de qualidade sejam alcançados e pautados na realidade local, na integração entre os envolvidos e com o apoio da comunidade. Portanto, a tomada de decisões por meio da democracia escolar fortalece o papel da escola como formadora de cidadãos críticos, atuantes na sociedade e conscientes de seus direitos e deveres.        

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