O Neoliberalismo e a Importância dos quatro pilares da educação para viver em sociedade
Por: Emilio Dimitroff • 15/3/2017 • Dissertação • 1.016 Palavras (5 Páginas) • 612 Visualizações
Claretiano Rede de Educação
Emílio Sanchez Dimitroff Junior RA 1182415
Antropologia, Ética e Cultura.
O Neoliberalismo e a Importância dos quatro pilares da educação para viver em sociedade
Mogi das Cruzes
2015
O neoliberalismo e a importância dos pilares da educação para convivência em sociedade
Apesar de haver ocorrido evolução significativa em relação à valorização do homem na sociedade atual, ainda podemos perceber que os sintomas do neoliberalismo e do descaso quanto a vida do homem, por conta de uma sociedade exacerbadamente capitalista, ainda perdura.
É fato, que com a mudança para regimes predominantemente capitalistas, houve avanço significativo, em diversas aéreas, por conta da modernização dos processos de fabricação dos produtos e dos meios de interação entre os países, intensificando o comercio entre eles o que impulsiona o consumo e gera riqueza.
Porém, essa riqueza, fica em posse das grandes empresas e seus donos, que se utilizam de uma grande quantidade de mão de obra, que não raro, não tem condições adequadas de trabalho e remuneração.
Em decorrência dessa busca desenfreada por lucros cada vez maiores, o ser humano foi perdendo a importância, sendo valorizado apenas quando é consumidor em potencial, ou então, quando é mão de obra para produção de mais bens de consumo.
Mesmo havendo crescido o numero de garantias individuais e coletivas, principalmente para as categorias que tem um grande numero de trabalhadores, pelo fato de que houveram avanços nas políticas publicas de combate a exploração do trabalhador, ainda não se pode dizer que o homem, esteja sendo valorizado. O mesmo pode-se dizer das pessoas que não são consumidoras, e que por força de legislações mais modernas tem alguns direitos assegurados para que tenham melhor qualidade de vida, como o aposentado que não participa do mercado de trabalho e em sua grande maioria é um consumidor mais modesto.
É necessário, portanto, haver mudança significativa e avanço real na valorização do ser humano, ainda que, sejam importantes as mudanças já ocorridas por força da lei, ha que se mudar a forma com que pensamos em relação a nós mesmos e ao próximo, e a educação é a melhor forma de alcançarmos esse importante e difícil objetivo.
Nesse sentido, podemos observar no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, a importância que foi dada à educação, receitando para o alcance da valorização do homem a observância de quatro pilares fundamentais. São eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Aprender a Conhecer – a UNESCO em seu relatório demonstra claramente seu intuído de que aprendamos que deve-se dar valor não só aos conhecimentos específicos, mas dominar os meios para que compreenda o mundo em que se esta inserido, obtendo assim, o mínimo necessário para que consiga viver dignamente, se comunicar e poder buscar outros tipos de conhecimentos mais específicos.
Fazer o adulto ter vontade de continuar aprendendo de maneira geral, nunca deixando de absorver conhecimentos, aumentando assim o senso critico e a maior autonomia na capacidade de discernir, sem deixar de lado o incentivo da obtenção de conhecimentos específicos, cultivando as duas formas de conhecimento.
Aprender a Fazer – Conforme podemos observar naquele relatório (UNESCO 1998), há que se entender que aprender a fazer esta intimamente ligado a aprender a conhecer, sendo indissociáveis esses dois pilares, porém nesse segundo pilar, o que se deve buscar, é o conhecimento que vise a formação profissional, ou seja, mais especifico.
Essa necessidade se deve ao fato de que hoje, não é mais possível, por conta da automação dos processos industriais, aprender a fazer uma tarefa determinada que não exija evolução cognitiva, pois as maquinas já fazem esse trabalho. Assim, há que se buscar a qualificação necessária através do desenvolvimento do conhecimento, do aumento da cultura cientifica, o qual, já se demonstrou estar presente nas economias mais desenvolvidas.
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