O Oficio das Baianas Acarajé
Por: Ana Paula Dal Bianco • 24/4/2020 • Trabalho acadêmico • 856 Palavras (4 Páginas) • 132 Visualizações
[pic 1]
Ofício das Baianas de Acarajé
Ana Paula Dal Bianco . Cecilia Cabral . Francine Ferraz . Igor Elerati . Natasha Almeida
[pic 2]O acarajé, bolinho de
feijão-fradinho, cebola e
sal, frito em azeite de
dendê, é de origem
africana.
Seu nome original é, em
locais do Golfo do Benim,
África Ocidental, acará. Em
iorubá, acarajé significa
“comer fogo” – acará (fogo)
- ajeum (comer) – e advém do modo como era apregoado nas ruas: “acará, acará ajé, acarajé".
[pic 3]
O feijão é moído em um pilão
de pedra (pedra de acarajé),
temperado e posteriormente
frito no azeite de dendê
fervente. Para sua
comercialização, são utilizados
vatapá, caruru e camarão seco,
como recheio, e no tabuleiro
também são encontrados
outros quitutes, tais como
abará, passarinha (baço
bovino frito), mingaus, lelê,
bolinho de estudante, cocadas,
pé de moleque e outros.
[pic 4]Sua tradição, na Bahia, vem do
período colonial, quando as
mulheres – escravas ou libertas –
preparavam-no e, à noite, com cestos
ou tabuleiros na cabeça, saíam a
vendê-lo nas ruas da cidade. Tal
prática de comércio ambulante de
alimentos permitiu que elas fossem
além da prestação de serviços aos
seus senhores, e estivessem também
nos cantos da cidade
comercializando para seu sustento e
de suas famílias com os seus
tabuleiros, tornando-se importantes
para a constituição de laços
comunitários, além de cumprimentos
de suas obrigações religiosas nos
terreiros de candomblé.
[pic 5]
Vendido nas ruas de Salvador
desde o fim da escravidão, o
acarajé tornou-se um símbolo da
Bahia, assim como as baianas que
o preparam.
O Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (IPHAN)
reconheceu a importância cultural
dos saberes e fazeres tradicionais
aplicados na produção e
comercialização das chamadas
comidas de baiana e registrou o
“Ofício da baiana do acarajé”
como Patrimônio Nacional no dia
14 de janeiro de 2005.
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