O Que é Arte
Por: ax.musica • 20/6/2016 • Resenha • 1.222 Palavras (5 Páginas) • 243 Visualizações
O que é arte
O livro começa o autor explicando que definir o que é ou não arte é algo muito questionável, pois de pessoa para pessoa e/ou de sociedade para cada sociedade, o mesmo objeto de arte muda o seu valor.
A arte está ligada também ao cotidiano da vida humana, e suas atividades, pois dependendo de como essa atividade é registrada, pode-se ou não ser uma arte. Com base nesse pensamento, o autor do livro cita o seguinte:
“É possível dizer, então, que arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia” (COLI, 1995, p.8).
Sabemos que a arte está ligada a vários tipos de manifestações de atividades humanas, e um exemplo muito obvio e simples de entender é mencionar a GRUTA DE LASCAUX, o que temos nela que hoje o mundo inteiro conhece como arte, provavelmente não foi nessa visão que os desenhos da gruta foram feitos por seus autores, como aprendemos em historia d’arte, um de muitos estudos diz que os desenhos da gruta eram um modo de registrar o cotidiano do homem da época e/ou um modo de ligação do homem e a magia, por sobrevivência. Com isso, registros em desenhos de mais de 6.000 (seis mil) anos, foi encontrado e estudado por alguns estudiosos e hoje é tido como um tipo de obra da arte histórica, registrada pelo o homem da idade da pedra.
A Hierarquia dos objetos
Os objetos de arte estão dentro de uma hierarquia de valor artístico, essa faz do objeto artístico mais ou menos, maior ou menor valor artístico e sua importância que o outro objeto.
Tal hierarquia nos ensina a qualificar qual obra tem mais interesse que a outra, seja ela um quadro artístico, uma obra musical (peça musical), ou mesmo uma escultura, tudo isso será passado por essa tal hierarquia, que avaliará seu grau de importância.
Além da arte de trabalhar com a música, não me considero um bom entendedor das outras artes, porém na “Hierarquia dos objetos” eu não posso concordar completamente, devido viver no meio onde acontece uma delas, que é a musica. No meu ponto de vista, tal hierarquia não tem total razão em distinguir o que é ou não de maior interesse, acredito que é tudo questão de gosto, e que na verdade há pessoas que são educadas (treinadas, domesticadas) a gostar de certos tipos de arte, e dentro desse treinamento que a pessoa passou, vai falar qual o melhor, maior, menor ou menos qualificado dentro dessa hierarquia. Com isso não concordo totalmente com a citação que veremos a seguir:
“Não é preciso muito conhecimento para sabermos que Dante é "maior" ou "superior" a Casimiro de Abreu, que Benedito Calixto é "inferior" a Leonardo, que Bach é o maior de todos os músicos, que o Partenon é a mais perfeita obra arquitetural, pois trata-se de julgamentos correntes, que parecem óbvios ou tácitos” (COLI,1995, p 13).
Como não sou muito bom entendedor de outra arte que não seja a da música, eu pessoalmente prefiro ir a uma exposição que tenham fotografias de lugares ou pessoas fotografadas ao natural que ir uma exposição que tenha quadros famosos ou conhecidos, pelo simples fato de eu preferir ver algo real e registro de algo que aconteceu e essa cena então capturada em um click, pois o que me fascina na fotografia nos tempos de hoje, é a rapidez em que a imagem é captura, e como as cores podem ser tão próximas do que vimos na realidade aos nossos olhos.
Os Caminhos do discurso
No livro O QUE É ARTE de Jorge Coli, também aprendemos que, para eu saber discutir a respeito de algum objeto artístico, eu preciso ter o domínio de pelo menos daquilo que estarei discutindo, Coli fala a respeito do carpinteiro.
“Se um carpinteiro aprecia a qualidade de um móvel, ele o faz a partir de um saber concreto, digamos, quase indiscutível. Verificará a qualidade da madeira empregada, a sua adequação à forma que se exige dela, verá se os elementos que constituem os pés, os braços, o encosto de uma cadeira foram bem talhados e ajustados” (COLI,1995, p16).
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