O Resumo Equilibrium
Por: Dialogadora Pereira • 4/11/2019 • Resenha • 1.245 Palavras (5 Páginas) • 368 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este relatório é uma análise sobre o filme Equilibrium, um enredo de ação e ficção científica, filmado no ano de 2002, com direção de Kurt Wimmer, a época que se passa é após uma 3o Guerra Mundial, em uma cidade chamada Libria, os habitantes vivem um regime político totalitário, no qual lugar está sobre o controle de um único homem, conhecido como o “Pai”, que exige a completa subserviência das pessoas ao Estado.
Estas pessoas eram os sobreviventes desta Guerra Mundial e por medo de uma próxima guerra ninguém sobreviver, os sentimentos e as emoções do homem foram abolidas, pois os mesmos eram vistos como um grande mal da humanidade. Afinal junto com os sentimentos bons vinham também o ódio e o rancor, que para eles era o grande causador da Guerra.
Ele criou uma droga no qual os habitantes tomavam suas doses diariamente, eliminando
desta forma qualquer emoção, afeto ou sentimento ao próximo.
Ao longo do filme o personagem principal é atormentado por suas lembranças e questões sentimentais, desta forma surge o grande conflito, o poder do Estado ou estar vivo e sentir.
Libra é a cidade os humanos sobreviveram a terceira Guerra Mundial, no início do Século 21, estando todos sujeitos à um regime político totalitário, cujo a principal regra é abolir qualquer sentimento e emoção desta população. O argumento do Estado é que a sociedade não sobreviverá se houver uma próxima guerra.
Criou um remédio de uso controlado de nome “Prozium”, que nos lembram os remédios controlados que atualmente nossa sociedade já utiliza, este blinda os homens de qualquer emoção, fazendo-os se comportarem como alienados à qualquer tipo de sensação e emoção, não tendo sentimentos. Para garantir o bom uso desse método, ele criou uma força que defende os ideais e regras do Estado, formada de homens fortemente armados e treinados com arte marcial, que mistura movimentos precisos e
devastadores em grandes lutas, conhecida como o Clero Grammaton.
Preston é um dos líderes desta força, totalmente devoto e comprometido com todas as regras, seu papel principal é combater os infratores, ou seja, matar todos que são contra as regras, os que insistem em não tomar o remédio e continuam à cultivar e viver como os humanos que apreciam a arte, música e tudo aquilo que nos causam emoções.
No início do filme Preston e seus homens, encontram uma obra de arte única para o universo, o quadro da Monalisa, que retrata o sorriso tímido de uma mulher e uma
expressão introspectiva, causando para quem vê admiração e adoração por uma obra tão real da beleza humana. Preston sem titubear dá a ordem de queimar o quadro, não demonstra indignação, satisfação ou raiva, enquanto seu melhor amigo de trabalho fixa o olhar, deixando escapar aos telespectadores do filme, que o mesmo sente pela perda e tem uma expressão facial de tristeza.
Após a saída desse local, no carro, Preston nota que o amigo está com um livro no bolso, o questiona o por quê de não deixar no local para ser queimado, e o mesmo disse que quer entregar pessoalmente ao templo. onde é investigado de onde vem esses objetos dos infratores.
Comprometido com o trabalho, Preston vai à essa repartição verificar se o amigo realmente entregou os objetos, e descobre que há tempos nada é entregue na repartição. Preston segue para matá-lo e o encontra com o livro nas mãos, que para os librianos isso é inadmissível, o livro representa um símbolo de sentimentos e emoção. O amigo de anos, então é executado, mas ressalta alegria de poder ter sonhos, de poder sentir e morrer com eles.
Não é de se espantar a cena, que ele mata o amigo, pois a esposa de Preston foi presa em sua frente e antes de ir, o beijou e ainda pediu para que ele nunca a esquecesse. Na hora ele não entendeu o motivo da prisão, mas não relutou, não defendeu, aceitou o fato
mostrando sua frieza e compreensão.
Notamos também, que ele não se importa quando é tratado de forma hostil e autoritária pelo próprio filho, que segue os seus passos, crescendo alienado à sentimentos e totalmente submisso as regra, ele até aconselha o próprio filho à denunciar um possível amigo infrator.
As coisas começam a se modificar na manhã seguinte, quando os estímulos de Preston
são postos à prova, ele deixa cair acidentalmente sua dose matinal de Prozium. Olha-se no espelho e já senti estímulos em seu corpo exposto sem a droga, o filho entra no banheiro e também nota o pai diferente, naquele momento logo questiona sobre sua aparência, espantado o pai explica e informa o filho que irá repor sua dose ao longo do
dia.
Ao longo deste dia pele relaxa e começa a sentir, não entra no local para tomar a dose e o tempo, a luz, o toque das mãos, sua visão e expressão facial já se modificam. Entrando em contato com alguns infratores, ele já sente piedade, não os mata e começa a se questionar sobre sentimentos e o regime autoritário que rege a humanidade o qual ele tanto defende.
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