O Sorriso de MonaLisa

Universidade Regional de Blumenau – FURB

Acadêmico: Vinícius Soares de Matos e Caline F. Moratelli

Curso: Teatro – Licenciatura

O Sorriso de MonaLisa

Essa grandiosa obra cinematográfica que relata os costumes e valores morais e tradicionais em uma comunidade nos anos 50, onde uma recém-formada da UCLA que foi contratada, em 1953, para lecionar História da Arte na prestigiosa Wellesley College, escola esta que encontra as melhores e mais brilhantes jovens mulheres dos Estados Unidos sendo treinadas para se transformarem em cultas esposas e responsáveis mães. O filme tem como personagem principal a nova professora de artes, Katherine Watson (Julia Roberts), professora essa que é libertária, trazendo com sigo os seus pontos de vista, baseados em suas experiências de vida, para um ambiente conservador, cuja finalidade era formar mulheres ideais para o lar.

Em algumas cenas fica explícito a chamada pedagogia liberal que sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais,que comparando com este, era formar mulheres de casa,isto é, de acordo com as aptidões individuais. Para isso, as alunas precisavam aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferentes classes e respectivas realidades de vivência de cada estudante, entretanto, existindo essa idéia de igualdade de oportunidades, contra a ponte assim não foi levado em conta a desigualdade de condições.

As aulas da WC havia um posicionamento muito voltado para as tendências tradicionais que se refere- se ao ensino rígido e mecanizado que é adotado dentro da instituição e fora dela, como é visto na vida particular da diretora, com sua eventual filha e aluna. Partindo do olhar da recém professora da escola, se inicia os conflitos como um todo, onde as alunas, “engessadas” pela cultura da época, enfrentam os discursos oponentes da professora ao incentivá-las a sonhar ingressar em boas universidades,sendo um desafio enorme para Watson, ao contrário disso Watson fica surpresa com a capacidade das alunas condicionadas às limitações da “decoreba” de uma apostila extremamente limitada. Além disso, as alunas demonstravam desconhecimento do que realmente seria a disciplina de História da Arte, com a qual a educadora teria que trabalhar.

A Educadora tendo provocado questionamentos e reflexões acerca das normas impostas, não somente em relação ao conteúdo programático, tentando buscar segue uma linha da pedagogia progressista onde as informações que estavam na apostila sejam procuradas fora dela, fazendo com que haja questionamento nos valores vigentes na sociedade da época, estimulando às alunas a conceber a realidade de outras formas, a se aventurarem a fazer uma análise própria. Foi de suma importância que o conhecimento que resultaram das experiências vividas pelo grupo, no decorrer das aulas especialmente a vivência do mecanismos de participação crítica, agregaram na construção da formação delas. Uma outra problemática que podemos observar no filme é a importante postura da professora, em qualquer nível, de estar continuamente