O conto: para crianças na educação infantil

Quando o indivíduo começa a compreender aquilo que está a sua volta é quando inicia-se a prática da leitura, mesmo que ainda seja sem o livro, pois a leitura pode partir daquilo que vemos, ouvimos e compreendemos. “A leitura não se reduz a decodificações pontuais dos signos (letras, símbolos, imagens, etc.), porque implica em compreendê-los, visto que alguns sentidos atribuídos ao texto começam a ser constituídos pelo leitor, antes mesmo da sua leitura propriamente dita.” (RAMOS, 2011, p. 23).

Nesse sentido, a leitura, ainda que seja a leitura da professora para os alunos –contação de história, na educação infantil, por exemplo, é uma atividade prática essencial e que não deve ser ignorada ou subestimada. O hábito da leitura amplia essa visão que a criança vai adquirindo com a prática, aprimora-se a sua percepção de mundo, enrique o vocabulário, compreendendo que existem inúmeras palavras disponíveis para fazer parte da sua vida e, além disso, a leitura amplia o conhecimento de mundo. Em pesquisas realizadas na internet, a partir de leitura de artigos com temas correlatos, percebe-se que as técnicas disponíveis para a leitura são muitas e que, atualmente, existem inúmeras maneiras que permitem a interação da criança com essa ferramenta inovadora e preciosa, que é a leitura. Diante disso, Charmeux (2000) explica que:

hgfhfghfghfghfghfghghfghfghfghfghfgA leitura tornou-se hoje, portanto, uma ferramenta indispensável à vida em sociedade, mesmo que não levamos em conta qualquer preocupação cultural. Isto não diminui em nada sua função cultural: mesmo havendo outras formas de acesso ao patrimônio cultural, graças as técnicas audiovisuais, ler continua sendo a ferramenta privilegiada de enriquecimento pessoal, pela presença constante disponível dos objetos em que ela se faz presente, pela diversidade de modos de acesso a ela, e pela extrema economia de sua utilização, a qual lhe permite ser, a todo instante, um objeto de degustação e de prazer incompatível (CHARMEUX, 2000, p. 14).

Na educação infantil, por exemplo, “a arte de contar história em sala de aula é uma estratégia pedagógica, onde se pode trabalhar todas as propostas curriculares” (FEDRIZZI, 2013).