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Os Métodos históricos o ativos em educacional musical

Por:   •  16/4/2018  •  Resenha  •  2.287 Palavras (10 Páginas)  •  324 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – FACED

Metodologia do Ensino de Música – Prof. Marcus Medeiros

Amanda Martins Barbosa (201589055)

TEXTO:

JARAMILLO, Maria Cecília Jorquera. “Métodos históricos o ativos em educación musical.”

1 – Introdução e terminologia

1.1 – O método na educação musical

. “No campo musical temos dois significados do termo método, ambos sob a forma de texto para ensino-aprendizagem de música: o método que apresenta o que descrevemos como um conceito, e aquele que consiste em uma série de exercícios ordenados a partir do critério de que a aprendizagem deve se perceber do simples ao complexo. Esta maneira de proceder, do simples pro complexo é característico - até hoje - de grande parte da educação musical, embora os iniciantes muitas vezes possam usar a voz e os instrumentos de forma complexa.”

1.2 - O método em educação e pedagogia

“O método é então o quê de uma atividade, ou seja, o decidir o procedimento, o saber fazer, no nosso caso, a atividade de ensino.”

“... torna-se necessário adotar um ponto de vista que nos permite deixar o domínio estreito da sala de aula, para atribuir um significado correto a nossa atuação como educadores musicais e explorar, então, o escopo da didática geral, em que o método - e metodologia – assumem um significado contextualizado.”

1.3 – Paradigmas, teorias e modelos

“... o paradigma será entendido como uma referência ampla, aplicável a diversas ciências, constituída por uma série de axiomas [...] a referência de caráter mais geral, aplicável em qualquer disciplina científica.”

“A importância dos paradigmas, teorias e modelos é que eles constituem o fundo do desempenho de ensino, mesmo quando o próprio professor não realiza nenhuma teorização ou análise sobre seu trabalho; [...] é necessário se conscientizar plenamente como atuamos na sala de aula, como nossos conceitos são refletidos - incluindo conceitos implícitos e aqueles que integram o currículo oculto - em nosso modo de ensinar.”

2 – Os métodos históricos ativos

2.1 – Antes dos pioneiros: gênese de modelos ativos

“... século XIX / XX, Jean-Jacques Rousseau assumiu uma posição explícita sobre a possibilidade de um sistema destinado a educação musical. [...] Além Rousseau, Pestalozzi exerceu uma grande influência sobre o desenvolvimento da educação musical.”

“Os pensadores e reformadores do pensamento educativo do final do século XVIII entendiam que a educação musical deveria ocorrer em grupos, e partiram de três princípios fundamentais: em primeiro lugar, a aquisição de habilidades de leitura e escrita era uma premissa indispensável para desenvolver a compreensão da música; segundo, a experiência sonora deveria preceder o aprendizado dos símbolos; terceiro, a essência musical devia caracterizar-se por seu paidocentrismo, isto é, devia ser adequada para a idade e o nível de maturidade intelectual do aluno.”

2.2 – Os pioneiros: Émile Jaques-Dalcroze, Carl Orff e Zoltán Kodály

São os educadores com a maior difusão global e que continuam importantes e válidos até a atualidade.

Métodos Ativos (1940 – 1960): Jaques-Dalcroze, Willems e Martenot, caracterizam-se por considerar a educação musical do ponto de vista do sujeito, introduzindo na sala de aula movimento e atividade.

Métodos instrumentais (1950 – 1970): Orff, Kodály e Suzuki, cujas características principais consistem não só na presença de instrumentos (no caso do Kodály voz como instrumento), mas também o fato de que a atividade é essencialmente em grupo.

Métodos Criativos (1970-80): George Auto, Brian Dennis, John Paynter e R. Murray Schafer.

*Émile Jaques-Dalcroze (Viena, 1865 – 1950)

É o primeiro dos inovadores da educação musical que atinge uma certa fama com suas propostas, até então, pioneiras.

Desenvolveu gradualmente um sistema de coordenação entre música e movimento, convencido de que a atividade corporal participativa formaria uma imagem mental do som, o que os métodos tradicionais não alcançavam.

A rítmica dalcroziana é a concepção de ritmo em que se encontram inter-relacionados a natureza, o homem e a arte, atribuindo ao ritmo o valor de sua capacidade de mover, ordenar e relacionar. Como objetivo a rítmica propõe a desenvolver a atenção do aluno, potencializar a concentração, criando verdadeiros automatismos musculares como reação às partes de improvisações musicais ouvidas.

O ritmo, precisamente, antes de se relacionar com medidas de duração e ao longo do tempo, é uma experiência biológica e fisiológica, que está presente em toda a vida do ser humano; é, para Dalcroze, o elemento musical mais próximo à vida e, consequentemente, mais Você pode facilmente de conduzir a amar e apreciar a música.

Ele observa como a atividade muscular pode, não só ser mediadora para o ritmo musical, mas também na velocidade e no caráter expressivo - allegro, andante, accelerando, ritenuto -, na dinâmica - forte, piano, crescendo, diminuendo – também em outros elementos. O ritmo, por estimular reações corporais espontâneas, torna-se o meio ideal para uma abordagem global do som, de modo que não é somente a cognição que entra em jogo, mas a experiência global.

Estas são as premissas fundamentais da rítmica dalcroziana, entendendo o ritmo não só como um fenômeno com base no pulso, mas também a articulação mesma da evolução da expressão sonora, com sons ligados e staccatos, acentos e durações, o fraseado musical, subidas e descidas, tensões e resoluções, perguntas e respostas melódicas. Tudo o que é importa musical pode traduzir e expressar-se com o movimento do corpo, experiência que gera, de acordo com Dalcroze, uma memória muscular.

O método de Dalcroze usa basicamente do mecanismo de sincronização rítmico-motora para aprender e compreender, bem como envolvendo a afetividade da pessoa que participa na experiência dalcroziana.

*Carl Orff (1895-1982)

É

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