Os Modernos: O Período do Racionalismo
Por: Sandrogmes • 14/4/2016 • Artigo • 346 Palavras (2 Páginas) • 329 Visualizações
INTRODUÇÃO
- OS MODERNOS
O período do Racionalismo foi uma fase de transição entre a era medieval e a era moderna. Durante esse tempo, vários pensadores arriscaram suas ideias e formaram opiniões divergentes com base na fé, mito e razão. Na idade média, vivia-se uma tradição escolástica medieval, onde a autoridade máxima era a igreja, fonte de conhecimento seguro. Rigidamente militarizados, acreditavam na palavra divina. Com o passar do tempo, o homem foi desenvolvendo seus pensamentos, ele cresceu e se enraizou, embaçando-se em métodos científicos e matemáticos. Utilizaram inclusive a matemática como forma de explicar a razão e a realidade.
O racionalismo surge no século um a.C mostrando que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Até que um francês destacou-se no Racionalismo por trazer a razão como fonte do saber. Esse francês, conhecido como René Descartes, questiona as tradições e vai se preocupar em se aprofundar num método, questionando a própria razão. Ele preocupa-se em relação à dúvida que temos do que a gente pode acreditar como verdade. Nesse período moderno, Descarte muda a forma de pensar do ser humano, criando as bases que conhecemos como ciência.
O Racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja, o conhecimento que não é inato e nem decorre da experiência sensível, mas é produzido somente pela razão. Descartes diz que existiam três ideias; as adventícias, que são criadas através do nosso próprio sentido; as inatas, que não dependem da nossa experiência e estão conosco desde que nascemos e as factícias, criadas através da nossa imaginação.
A partir da sua obra “O discurso do método”, ele pergunta para o leitor qual o método que ele deve orientar seu pensamento para que ele atinja alguma coisa. Esse mesmo método é o do bem pensar com a razão, conhecido como método cartesiano. Ao longo da leitura, René Descartes diz que para construir um conhecimento seguro, é necessário ter uma certeza indubitável. Essa certeza é marcada pela famosa frase, “Penso, logo existo”, uma síntese da construção teórica de René.
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