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PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Por:   •  14/10/2018  •  Resenha  •  5.505 Palavras (23 Páginas)  •  522 Visualizações

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

PRESCRIÇÃO  E  EVOLUÇÃO  DE  ENFERMAGEM

PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Introdução ....................................................................................................................................... 03

Conceito........................................................................................................................................... 04

Diretrizes da Prescrição de Enfermagem......................................................................................... 07

Tipos de Prescrição de Enfermagem............................................................................................... 10

Exemplos de Prescrição de Enfermagem........................................................................................ 12

Anotação de Enfermagem .............................................................................................................. 17

Diferenças entre Evolução e Anotação de Enfermagem................................................................. 20

Evolução de Enfermagem............................................................................................................... 22

Diretrizes para a Evolução de Enfermagem.................................................................................... 25

SAE – Controle e Avaliação........................................................................................................... 29

PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

Até aqui, tivemos o desenvolvimento e a construção dos conhecimentos necessários, caracterizando a Enfermagem, como uma ciência, de fato e de direito.

Assim foi, como por exemplo, no módulo I onde a fundamentação teórica necessária ao trabalho do Enfermeiro,  através das Teorias de Enfermagem, direcionará o Enfermeiro para avaliar as necessidades afetadas junto ao paciente/cliente.

Já no módulo II, viajamos por todo o conhecimento científico relacionado com o exame físico, desenvolvendo as aptidões necessárias para a identificação dos possíveis agravos, através da percepção, ausculta, percussão e palpação, permitindo ao Enfermeiro, considerável segurança nas condutas a serem adotadas.

No módulo III, desenvolvemos a capacitação do Enfermeiro para o saber ouvir, saber investigar, estabelecendo estratégias que possam conduzi-lo ao que busca alcançar na Assistência de sua responsabilidade. Também desenvolvemos o conhecimento necessário ao estabelecimento do Diagnóstico de Enfermagem.

Este aprendizado, sem dúvida alguma, permitirá ao Enfermeiro, plena competência  para determinar as intervenções necessárias à promoção, proteção, reabilitação e recuperação dos níveis de Saúde ao seu cliente/paciente.

Agora, resta o desenvolvimento da Prescrição e Evolução de Enfermagem, que levará o Enfermeiro a estabelecer as ações de Enfermagem, delegando aos Técnicos/Auxiliares de Enfermagem,  os procedimentos necessários ao alcance dos resultados esperados ou negociados com o cliente/paciente, avaliando as respostas obtidas e conduzindo a assistência de Enfermagem plena e ética.

Vejamos a seguir, as definições destas estratégias:

PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

CONCEITO: conjunto de intervenções/cuidados (atividades ou ações) de enfermagem planejado para um determinado período de tempo, baseado nos diagnósticos ou problemas de enfermagem detectados com a finalidade de promover,  manter ou restaurar a saúde do cliente.

As prescrições de enfermagem devidamente documentada no prontuário do cliente, além de atender as exigências éticas e legais pertinentes à profissão, propicia garantias a quem cumpre, respaldo a quem prescreve, e coloca todas as pessoas participantes deste processo concretamente informadas do que foi ou deverá ser realizado.

As intervenções de enfermagem podem ser:

Intervenções dependentes: as prescrições de enfermagem englobam  as diretrizes de implementação visando  compor o conjunto de intervenções determinadas pelo Enfermeiro e pelo Médico, ou seja, são vinculadas à decisão de outro profissional, tais como prescrições medicamentosas, testes-diagnósticos, exigências alimentares e tratamentos. Exemplo: O médico prescreve pesar o cliente três vezes pr semana. O Enfermeiro define a forma pela qual a prescrição deverá ser implementada – como por exemplo:  Pesar na segunda, quarta e sexta feira – Utilizar balança de leito.....

Intervenções interdependentes são as que descrevem as atividades que o Profissional Enfermeiro realiza em colaboração com outros membros da equipe de saúde, tais como Assistentes sociais, Nutricionistas, Fisioterapeutas, Médicos, etc. Exemplo: cliente com Insuficiência renal, com recomendação médica de restrição hídrica de 600 ml via oral nas 24 hs. A Enfermeira e a nutricionista calculam a quantidade de fluídos que o cliente pode receber a cada turno – 7:30 às 15:30 hs total de 315 ml por via oral sendo 240 ml nas bandejas com refeição e 75 ml para medicamentos; de 15:30 às 23:30 hs total de 195 ml por via oral sendo 120 ml na bandeja com refeição e 75 ml para medicamentos; de 23:30 às 7:30 hs total de 90 ml para medicamentos VO.

Intervenções independentes são as atividades prescritas pelos Enfermeiros aos membros de sua equipe após estabelecer os diagnósticos de enfermagem.

Características das Intervenções:

  1. Coerência:  as intervenções de enfermagem não devem conflitar com os métodos terapêuticos de outros membros da equipe de saúde.  As diferenças de opinião necessitam ser solucionada para promover a coerência do tratamento;

  1. Bases científicas: deve-se utilizar a fundamentação científica que sustente as decisões do  Enfermeiro e componha a fundamentação científica das ações de enfermagem. Esses fundamentos são desenvolvidos a partir da base de conhecimentos do Enfermeiro, o que inclui as ciências naturais,  comportamentais e as ciências humanas. Cada intervenção de enfermagem deve estar apoiada em princípios científicos;
  1. Individualização: ao elaborar as intervenções, a enfermeira seleciona métodos que tratarão das necessidades físicas e emocionais especificas do cliente, diferindo daquele outro  com um diagnóstico médico ou de enfermagem semelhantes.
  1. Provisão de um ambiente seguro e terapêutico: um ambiente seguro é aquele em que as necessidades fisiológicas do cliente são satisfeitas protegendo o paciente/cliente  de danos potenciais, causados por importantes agravos à saúde advindos, por exemplo, do ar, alimento, acomodação, água e stress ambiental.

Quanto ao ar, temos a questão do ar condicionado (se existente), da circulação, ventilação, entre outros. Quanto aos alimentos, temos a temperatura, conservação, deterioração, etc. Quanto à acomodação, temos a questão da higiene, conforto, prevenção de escaras, etc. Quanto à água, temos a questão da temperatura, higiene corporal, entre outros.

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