Paisagismo
Por: hokrinho • 7/4/2016 • Trabalho acadêmico • 429 Palavras (2 Páginas) • 259 Visualizações
Com o primeiro projeto de expansão do centro da cidade, a Praça do patriarca teve sua formação. Tal projeto consistia na travessia do vale do Anhangabaú a partir do triângulo histórico.
Apesar da prolongação do Viaduto do Chá em 1892 (projeto de Jules Martin) e a Rua Direita em relação ao centro novo, a praça foi inaugurada somente em 1926. A praça tem passado por modificações pois o viaduto aumentou sua importância no contexto da cidade. Mesmo antes de ganhar nome, a praça do Patriarca se tornou o centro comercial mais moderno da época
Nomeada em 1922 como Praça Patriarca José Bonifácio, teve seu nome simplificado em 1953 para Praça do Patriarca, pois era assim que população e imprensa chamavam o local. Porém sempre faltou algo muito importante ali: uma estátua que fizesse homenagem ao nosso Patriarca da Independência
Primeiramente a praça teve o nome de Praça Patriarca José Bonifácio (homenagem a José Bonifácio, o patriarca da independência), e teve o nome inicial modificado para Praça do Patriarca devido à população que assim a chamavam. Apesar de ter a praça, algo faltava.
Foi doado em 1972 uma estátua do grande artífice de nossa independência, ato da comunidade libanesa de São Paulo. Esta homenagem era uma forma de agradecer o apoio e o acolhimento do pais aos libaneses. O escultor Alfredo Cheschiatti foi escolhido para realizar o feito.
Praça do Patriarca, 2000. Por estar deteriorada, é proposto à região central da cidade um plano de revitalização. Paulo Mendes da Rocha faz um projeto ousado e gerador de polemica: o pórtico metálico que substitui a antiga marquise da Galeria Prestes Maia.
Esta inovadora proposta de Paulo Mendes da Rocha consiste no restauro da antiga praça e na transformação em um espaço novo. Recém inaugurada, a cobertura já causou um rebuliço nos passantes e nos críticos, devido a sua forma única, cuja função está além de ser um apenas um sombreamento.
Ao lado dessa inquietação, a obra tem provocado também uma certa rejeição, dada a radicalidade com que se expõe e intervém no espaço urbano. Nostálgicos da cidade do século 19 ficaram insultados com o que parece ser uma intromissão na escala da praça. Ou, ainda, com a heresia de aparentemente ter-se obstruído a visão da igreja de Santo Antônio, que ali se encontra. Ora, sabemos que a particularidade de São Paulo, tanto na beleza quanto na feiúra, está na sua capacidade de se transformar. Característica que faz com que posturas exageradamente preservacionistas, que só se justificariam caso a praça ou suas edificações fossem exemplares significativos da nossa arquitetura, representem, ao fim, não mais do que questões deslocadas.
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