Paul Klee Bauhaus
Por: Melissa Queiroz • 16/6/2015 • Projeto de pesquisa • 382 Palavras (2 Páginas) • 414 Visualizações
Bauhaus
Das Staatliches Bauhaus foi a primeira escola de design do mundo.
Seu nome vem da união de “bauen” (em alemão, “para construir”) e
“haus” (“casa”). Criada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius em
Weimar, Alemanha, a instituição tinha como intuito unir design,
artes plásticas e arquitetura. Ela revolucionou o design da época
ao priorizar formas geométricas e linhas retas simplificadas, abolindo
a decoração. Em geral, sua estrutura conta com paredes lisas e
geralmente brancas, cobertura plana em forma de terraços e amplas
janelas e vidraças.
Na tentativa de nivelar a distinção entre belas artes e arte aplicadas
visuais, consideradas inferiores como cerâmica, tecelagem e marcenaria,
Gropius procurava uma nova unidade entre tecnologia e arte.
Dessa forma, reuniu vários artistas para lecionar nessa nova escola,
entre eles, Paul Klee.
Paul Klee
O pintor e poeta Paul Klee, era um dos principais professores da Bauhaus,
mestre em colagens, vitrais e murais, e mais tarde tornou-se
instrutor de mistura e teoria das cores. Seu trabalho já foi associado
a vários movimentos de vanguarda como expressionismo, cubismo,
futurismo, surrealismo e abstracionismo; no entanto, suas obras são
difíceis de serem classificadas, uma vez que ele trabalhava de forma
isolada, interpretando as novas tendências artísticas à sua própria
maneira. Materiais como linho, gaze, papel-cartão, papéis de parede
e papel-jornal fazem parte do seu repertório. Contudo, o principal elemento
de suas obras é a cor, variando do quase monocromático ao
altamente policromático. Outra característica marcante são as formas
geométricas, além de letras, números e setas.
Filho de um professor de música e uma cantora, a influência musical
nas suas obras é bem evidente. Para ele, a oposição na formação do
universo, do caos ao cosmo, deveria ser o princípio formador da arte.
Klee trabalhava com as ideias de oposição e de movimento na natureza
dual das coisas, ideia de um pelo que não está contido no outro,
sem um não é possível compreender o outro. Não se pode assimilar
o som sem a sua relação com o silêncio, da mesma maneira que,
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