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QUESTÕES DA ATIVIDADE VIRTUAL

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Analistas reduzem previsão de crescimento da economia brasileira para zero e aumento da inflação

09/02/2015 10:15

Analistas consultados pelo Banco Central estimam que a economia brasileira terá neste ano crescimento zero. Já a inflação, de acordo com dados do Boletim Focus, do Banco Central, deverá aumentar de 7,01% para 7,15%, e os preços administrados pelo governo para 9,48%.

Brasília - Analistas consultados pelo Banco Central estimam que a economia brasileira terá neste ano crescimento zero. Já a inflação, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Boletim Focus, do Banco Central, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2015, deverá aumentar de 7,01% para 7,15%. Para 2016, a expectativa é que a inflação feche em 5,6%.

A previsão para fechamento, em 2015, dos preços administrados – que são os regulados pelo governo, como gasolina e energia – também piorou, subindo de 9% para 9,48%. A projeção da taxa de câmbio do dólar foi mantida em R$ 2,80 para o fim deste ano.

Com relação à Selic, taxa básica de juros da economia, o Focus manteve a projeção de que ela encerrará este ano em 12,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano, patamar atingido após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciar decisão de elevá-la em 0,5 ponto percentual, no último dia 21 de janeiro.

A dívida líquida do setor público foi estimada em 37,2% do PIB. No setor externo, o déficit em conta-corrente, o indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, foi mantido em US$ 78 bilhões. O saldo estimado para a balança comercial segue em US$ 5 bilhões.

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) previstos deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Por fim, a previsão de crescimento da produção industrial recuou de 0,5%, na semana passada, para 0,44%.

Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/economia/ver/20092261-analistas-reduzem-previsao-de-crescimento-da-economia-brasileira-para-zero-e-aumento-da-inflacao

ATENÇÃO: Apesar das questões a seguir permitirem comentários pessoais sobre o assunto, repetimos ser imprescindível o embasamento teórico. Opine com liberdade, entretanto não deixe de explicar com base na teoria estudada.

QUESTÃO 1 (Valor: 1,5)

Caracterize a Política Fiscal adotada neste Governo e analise suas interferências para a realidade explanada no texto. Utilize um mínimo de 6 e máximo de 10 linhas na sua resposta.

A Política Fiscal é um instrumento político macroeconômico, que através de sua influência econômica sobre um país, consegue operar frente aos gastos públicos. Ela consiste numa maior arrecadação tributária para sua posterior utilização com maior eficácia.

A notável dificuldade econômica enfrentada pelo governo brasileiro gera reflexos em todos os âmbitos, principalmente no que se tange às taxas e tarifas internas, então a saída adotada foi justamente um aumento tributário, para que a população tivesse uma redução no poder de compra, inibindo a demanda, teria assim um maior controle sobre a taxa inflacionária. Caracterizando-se então uma Política Fiscal Restritiva.

QUESTÃO 2 (Valor: 1,5)

Insira a Política Monetária na mesma provocação da questão 1. Utilize um mínimo de 6 e máximo de 10 linhas na sua resposta.

A Política Monetária é um outro instrumento político macroeconômico, que caracteriza-se por manipular taxas de juros, para controlar a oferta do dinheiro, afim de evitar o crescimento inflacionário.

Após analistas mostrarem que as taxas de juros continuariam altas, inclusive, a Selic que aumentaria 0,5%, é notável a turbulência na economia; Devido a esse quadro, onde os reajustes iriam interferir no crescimento econômico brasileiro, a saída mais plausível seria adotar uma Política Monetária Contracionista, esta seria responsável pelo aumento nas taxas de juros, que reduziria o poder de compra da população, fazendo assim uma contenção do processo inflacionário, por consequência manteria uma liquidez global do sistema econômico brasileiro.