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Resenha crítica – Filme: “Meu pai, uma lição de vida”

Por:   •  13/3/2018  •  Resenha  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  2.184 Visualizações

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Resenha crítica – Filme: “Meu pai, uma lição de vida”.

A presente resenha tem como principal objetivo apresentar um olhar mais aguçado, como estudante e, principalmente, como profissional psicóloga, sobre as diversas atuações dos médicos no contexto hospitalar diante da comunicação de um diagnóstico.

O filme “Meu pai, uma lição de vida” aborda inúmeros pontos importantes, como: a relação e vínculos entre pais e filhos, o papel da família perante o adoecimento de um familiar, o respeito à dignidade humana mediante ao agravamento de um quadro clínico, as decisões que devem ser tomadas pelo paciente e/ou pela família diante dos resultados obtidos, questões de internações e/ou tratamentos em casa (home care), fatores de risco e de proteção à saúde do idoso, doenças em estágios terminais, agudos ou crônicos, hospitalização, medicalização e principalmente a postura do profissional da medicina nos diversos âmbitos ao qual se faz necessário sua inserção, ou seja, como detentor do conhecimento cientifico ante a investigação de quadros patológico ou clínicos – agudos e crônicos, como integrante de equipes - sejam estas transdisciplinares, multidisciplinares ou interdisciplinares, como comunicador de resultados, e outros.

Enfatizando o papel do médico no contexto hospitalar, no filme em análise é perceptível o despreparo apresentado por inúmeros profissionais da saúde em estabelecer uma comunicação assertiva juntamente ao seu paciente, assim com a questão da humanização que se estabelece perante a relação médico-paciente. No caso especifico: “Meu pai, uma lição de vida” nos traz 3 médicos distintos: o primeiro que se utiliza de diagnósticos e prescrições ao qual não considera o fator emocional do paciente, apresentando a doença crônica do câncer sem avaliar o fator biopsicocosocial, ocasionando o desenvolvimento de um quadro depressivo em detrimento de um choque traumático, deixando o paciente hospitalizado por dias. Neste caso, a família ou melhor John (filho) decide precipitadamente pela não permanência de Jacke (pai) no hospital, retornando da sua decisão posteriormente por não ter condições de subsidiar todas as necessidades de um tratamento residencial. O segundo médico é mais humanizado ao apresentar uma relação proximal junto aos familiares de todos os procedimentos que realizaria ao longo da internação. O terceiro, um psiquiatra que é mais pontual dentro das patologias que o paciente e a faixa etária apresentada requeria como tratamento.

Assim, no primeiro caso – o médico voltado para prescrições e medicalizações, nos faz pensar da importância da humanização dentro do contexto hospitalar, tanto no âmbito médico-paciente quanto família e médico. Se faz extremamente necessário conhecimento cientifico para garantir a segurança do seu trabalha, no entanto estabelecer vínculo de confiança e comprometimento com o estágio apresentado pelo sujeito se torna parte da conduta ética e humana de um profissional mais humano. Assim como o estabelecimento de confiança e autonomia perante ao tratamento e aos cuidados que a doença apresentada requer, além da participação da família em todos os procedimentos, garantem um tratamento com menos sofrimentos e com maior melhoria terapêutica.

 

   

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