Resumo do livro de Pallasmaa
Por: CR18 • 8/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 600 Palavras (3 Páginas) • 376 Visualizações
Comentário do livro The eyes of the skin
de Juhani Pallasmaa
Na “Parte 1” do livro o autor aborda o domínio da visão na cultura contemporânea, principalmente na prática e educação arquitetónica. Pallasmaa exprime as suas preocupações da extinção dos sentidos, na maneira como a arquitetura era vista, pensada e criticada. Escreve, também, como a visão, desde os pensamentos gregos ate á cultura ocidental, era considerada o sentido mais nobre.
Desenvolve a ideia de que a nossa perceção do mundo, apesar de formulada por informações procedentes dos cincos sentidos afirma que a arquitetura é produzida apenas pela visão e esta, durante o Renascimento, era crucial no mundo percetivo enquanto os outros sentidos foram abolidos ao longo do tempo.
O escritor critica o ocularcentismo de muitos por resguardarem o intelecto e a visão, mas deixarem o corpo e os outros sentidos, como as nossas memorias, imaginações e sonhos desabrigados. Argumenta que a arquitetura de imagens visuais dominou o pensamento nos últimos 30 anos ao que chama de “retinal art of the eye”, vista apenas como um meio de autoexpressão e um jogo artístico intelectual desligado das conexões sociais e mentais. Perdendo assim a temporalidade.
A ideologia do livro eleva as experiencias multissensoriais na arquitetura, Pallasmaa explora as interações entre os sentidos e os objetivos destes na expressão e experiência arquitetónica.
Em suma, o autor informa que a arquitetura não deve ser considerada um instrumento de funcionalidade, mas deve equilibrar-se entre os seus segredos e mistérios ativando a nossa imaginação e emoções.
Frank Owen Gehry, nascido Ephraim Owen Goldberg, Toronto, 28 de fevereiro de 1929 é um arquiteto canadense, naturalizado norte-americano
Frank mudou a imagem de uma disciplina muito conservadora. Ele mistura o livre-arbítrio da arte, com algo muito concreto e intransigente como a física. Ele deixa de ser apenas um arquiteto e se transforma em um arquiteto-artista.
O filme apresenta um retrato muito próximo e observador de Gehry quando interage com colegas de trabalho desenvolvendo meticulosamente maquetes até encontrar a perfeição. Pollack realiza um ótimo trabalho ao capturar estes momentos quando idéias espontâneas colidem com questões práticas. Trata-se de um filme sensível sobre um homem que ousou sonhar com edifícios que transcendem o traço linear que define a maior parte da arquitetura. Acima de tudo, Gehry, dinâmico e questionador, se revela um assunto interessante e encantador.
Ao assistir esse documentário tive algumas noções de percepção em obras e formas onde não se pode analisar uma obras de arquitetura como uma simples obra, mas analisar a essência que ela vai proporcionar ao próprio artista e as pessoas ligada a construção da obras, Gehry faz isso como ninguém, sua ousadia vai além, quando se observa uma obra concluída vemos onde pode nos levar nossa mente a criação de algo espetacular.
A partir dos esboços originais de Gehry para cada um dos seus projetos mais importantes, o filme explora o modo como Gehry transforma estes desenhos abstratos, primeiro em modelos tangíveis e tridimensionais, muitas vezes feitos a partir de cartão e fita-cola, e depois no seu resultado final -edifícios de titânio e vidro, cimento e aço, madeira e pedra.
Esboços de Frank Gehry, o filme sobre o reconhecido arquitecto Frank O. Gehry, é o primeiro documentário de longa-metragem do realizador Sidney Pollack. Gehry e Pollack são amigos há muitos anos e foi Gehry quem pediu ao cineasta que assinasse este filme sobre a sua carreira.
Pollack começou o projecto em 2000, e terminou-o em 2005.
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