Surrealismo

SURREALISMO

A Persistência da Memória é uma obra de um artista surrealista espanhol chamado Salvador Dalí que foi um importante pintor catalão. Ele iniciou sua educação artística na Escola de Desenho Municipal. Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em sua terra natal, que reuniu grande parte de suas obras. Dalí faleceu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca. Nas suas obras há uma duplicidade de sentido das imagens e inúmeras interpretações. A persistência da memória é uma obra-síntese do surrealismo, pois reuniu elementos como o rompimento com a razão, a liberação da imaginação, a estética onírica, entre outros. Foi produzida no ano de 1931 e pintada a óleo, aplicado sobre tela com 24,1 por 33 cm, encontra-se exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Dalí sempre procurava desviar a distinção entre realidade e imaginação, criando figuras baseadas em objetos reais. Na pintura, ele representa os relógios como a Teoria de Albert Einstein que diz que o tempo se curva sob a gravidade, onde os relógios moles parecem um “queijo camembert” no qual observava enquanto pintava. O penhasco e o mar no horizonte demonstram o litoral perto da casa de Dalí relembrando a memória de infância em Port Lligat, no norte da Espanha, retratados sem qualquer símbolo metafórico. No canto esquerdo da tela, ha algumas formigas em cima de um dos relógios tendo o objetivo de simbolizar a putrefação. Por fim, há no plano central, coberta por um relógio derretido a caricatura do próprio Salvador Dalí. Os cílios sugerem um grande olho fechado em estado de contemplação, do sono ou da morte. Propõe assim que apenas a superação do tempo aqui na Terra pode soltar as rédeas da consciência.

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