Teatro

Teatro

O teatro surgiu na Grécia antiga, no séc. IX a.C., proveniente de festas celebradas ao deus Dionísio. A origem do teatro refere-se às primeiras sociedades primitivas que acreditavam nas danças imitativas como favoráveis aos poderes sobrenaturais para o controle dos fatos indispensáveis para a sobrevivência. A origem do teatro surge logo após a revolução dos rituais que são relacionados com a caça e com a agricultura, e fez-se a mostra em cerimônias dramáticas que eram prestadas como culto a deuses e eram manifestações dos princípios espirituais da comunidade. O teatro é um dos ramos da arte cênica, ligado profundamente com a interpretação, é um modo mais divertido de contar histórias para um publico. A palavra teatro deriva do grego theatrón, que significa “lugar para contemplar”. Essa forma de arte engloba: discurso, gestos, sons, música e cenografia.

No Antigo Egipto a.C., era comum a pratica de representar dramas que mostravam a morte e a ressurreição de seu deus (Osiris), a partir disso se passou a usar mascaras continuando a serem usadas em dramatizações. Apesar de o teatro se conceber como um todo orgânico e indissolúvel. Existem três elementos básicos que se podem distinguir: o texto, a direção e a atuação. A cenografia (os cenários/ornatos), o vestuário e a maquilhagem são outras dimensões que compõem uma peça teatral.

O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da fé religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

O ator João Caetano formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 04 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.