Trabalho Artes
Por: Mary Ingrid • 3/10/2018 • Trabalho acadêmico • 518 Palavras (3 Páginas) • 305 Visualizações
O livro A Educação do Olhar no Ensino das Artes, refere-se ao papel dos professores de todas as áreas como educadores do olhar do educando, ampliando e coordenando as múltiplas leituras de imagens, oferecendo-lhes elementos teóricos e a possibilidade de discussão de significados, estão reunidos textos sobre leituras e releituras nas artes plásticas, visuais e dramáticas, sobre a educação estética, sobre a imagem da literatura infantil entre outros. E é absolutamente importante o contato da arte por crianças e adolescentes, porque nesse processo de conhecimento da arte são envolvidos, além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o emocional.
O décimo primeiro capítulo do livro tratado por Sandra Richter, nos apresenta então a infância e a imaginação, e qual é o papel da arte na educação infantil.
Assim sendo, entendemos que a criança precisa ter contato com materiais e objetos de diversas formas e modos, é necessário que a criança manipule e desconstrua esses objetos para poder interpretar à sua própria maneira.
Buscamos compreender que nos dias atuais, a criança se depara cada vez mais com a tecnologia influente e voltada para um mundo adultizado, ou seja, um mundo com objetos especificamente prontos, que a impede de trazer para si um novo entendimento do mesmo.
A criança precisa e gosta de se sujar brincando com terra, areia, água é importante que ela manipule esses elementos, para estimular sua imaginação tornando possível a criação de buracos, cavernas etc. Da mesma forma é importante que a criança conheça lugares como a cozinha, onde ela sonha, imagina, cria e recria, ou quando ela se volta para as cores, pincéis, tintas e papéis. É um universo de possibilidades onde passando pelas suas mãos são transformados com sua pureza, delicadeza e marcados com seus gestos.
Mesmo aquelas crianças pequenas já conseguem brincar envolvendo algum tipo de jogo, e nós enquanto adultos precisamos ter um olhar diferente para cada criação da criança, pois cada vez que ela cria, por vezes a mesma coisa sempre a faz diferente.
De acordo Piaget (1971) citado por Richter, a relação entre jogos de ficção e jogos de construção são distintos, porém, os dois são de grande importância por chamar a atenção para o fazer artístico no desenvolvimento da criança. O jogo de ficção é o imaginário, ou seja, o não real, no caso do jogo de construção vem a partir do que se constrói dentro de si.
Há uma categoria que surge no decorrer do segundo ano do desenvolvimento infantil, que é caracterizado de jogo simbólico, por conduzir a representação, do qual a ligação entre o significante e o significado mantém-se inteiramente abstrato, dessa forma a criança é substancialmente individual, ou seja, ela necessita somente dela mesma para brincar criando o seu mundo imaginário.
O pensamento poético da criança pode vir tanto do real como do imaginário, e a criança desenvolve seu pensamento intuitivo à maneira do jogo, funcionando como imitação ou como verdade. As crianças não veem símbolos com símbolos nem coisas como coisa de fato, para elas tudo é capaz de ser modificado nesse universo.
REFERENCIA:
PILLAR, Analice Dutra. A Educação do Olhar no Ensino das Artes In: RICHTER, Sandra. Ed. 8º 2014.
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