Trabalho destinado a Projeto Prática Disciplina: Processos Escultóricos
Por: Sorina Hoffmann • 24/9/2018 • Trabalho acadêmico • 745 Palavras (3 Páginas) • 580 Visualizações
Claretiano Rede de Educação
Curso de Graduação em Artes Educação Artística
Ana Luiza Vieira Malachias
RA: 8007418 Turma: DGART1601CAPA0S
Trabalho destinado a Projeto Prática
Disciplina: Processos Escultóricos
Professora/Tutora: Halima Alves de Lima Elusta
Assemblage
Ao realizar o projeto, inicialmente a ideia central permeava-se sobre a caixa, agora invés de desconstruir foi necessário construir, desta forma eu pensei em um cenário. Assim como o mito do caixa da pandora onde todos os males e verdades sairiam da caixa assim que fosse aberto o projeto da caixa deveria permear simbolismo estético pessoal.
A caixa guarda e a caixa expulsa.
Iniciei este projeto antecipadamente, dia 14 de Fevereiro. Quarta-feira de cinzas, e supostamente o início da Quaresma, 40 dias em que o cristianismo católico se resguarda e cumpre penitência, em sua prática se abstém de algo importante de sua vida. Apesar de não pertencer nenhum grupo ou fraternidade religiosa, pertenço a sociedade sensível que eclode com o inconsciente coletivo e recebe uma avalanche de informações sutis a respeito da quaresma e de alguma forma, ficamos propícios a pertencer aos círculos próximos que celebram a data. Todas as datas cultivadas em nossa sociedade são regradas a partir de fundamentos matemáticos e acordos do calendário e não em si uma regência espiritual comprovada. Neste sentido compreendemos que diante do efeito manada a sociedade é suscetível a incorporar sensivelmente A caixa se tornou a caixa dos elementos do carnaval a festa da carne, a festa do sangue com o resguardo da quaresma, a penitencia, o trabalho das abelhas. Assim usei cada elemento como símbolo suscetível ao tema litúrgico judaico-cristão-esotérico. Abelhas na composição da colagem, a cera da vela, a estrela de 4 pontas, o olho na lupa como demiurgo, a seringa estática e cheia fazendo a alusão de ceiva coletada e as torres das peças de xadrez, como proteção e condenação.
Materiais: 2 caixas mdf, tinta acrílica preta, agua, pincel, peças de xadrez, arame, esculturas de cerâmica, pregos, seringa, potes antigos de tinta, vela, isqueiro, revistas para colagem, cola branca, cola de silicone para artesanato, fita adesiva, lupa e tesoura.
Passo 1: Criação da colagem e busca de elementos para composição
Passo 2: Lixar as caixas e selecionar as principais peças a serem trabalhadas. Iniciei selecionando as esculturas do antigo projeto de modelagem da atividade anterior de processos escultóricos. Após selecionar apliquei os pregos na cabeça dos bonecos com cola de silicone. E furei com uma tesoura orifícios onde eu pudesse encaixar o arame com as esculturas. Inicialmente iria colocar todas as cabeças, mas a finalização se tornou mais harmônica somente duas cabeças. Desta forma a seringa que foi o último elemento já possuía espaço com os orifícios previamente furados.
Passo 2: Organização de elementos dentro da caixa. De maneira experimental reorganizei muitas vezes diversas maneiras de compor a caixa. Até chegando no projeto final utilizando apenas duas caixas. Com a colagem já fixada furei o mdf utilizando uma faca para colocar a lupa e compor a colagem como lente de aumento.
Passo 3: Após a organização dos elementos foi realizado a pintura da caixa usando a tinta acrílica.
Passo 4: Colei as velas sobre potes antigos de tinta nankin, e com o isqueiro fiz o desgaste manual da cera para dar o aspecto envelhecido
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