UMA ARTE SEM IDADE
Seminário: UMA ARTE SEM IDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BEATRIZARGINA • 10/9/2013 • Seminário • 438 Palavras (2 Páginas) • 589 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
BEATRIZ ARGINA DE MORAIS OLIVEIRA
CONTAR HISTÓRIAS:UMA ARTE SEM IDADE
CRUCILÂNDIA – MG
2013
COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. ed. São Paulo: Ática, 1999.
O trabalho da autora baseia-se na arte e no gosto que a acompanham de contar histórias.
“A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia das palavras que comove e enleva. A ação se desenvolve nós participamos dela...” (p.11)
Para ela, contar histórias é uma arte que alimenta a imaginação e ajuda a resolver conflitos. Ela fala da importância do narrador selecionar histórias que ele goste de ler, de acordo com a faixa etária das crianças e com o ambiente onde se conta as histórias e considerando também o ouvinte. Os temas vão mudando de acordo com a faixa etária das crianças. Não há regras que digam em que idade os adolescentes perdem o interesse por determinado tema. A autora ressalta a importância de saber identificar os elementos essenciais da narrativa: introdução, enredo, clímax e desfecho para uma boa exploração do texto.
“Estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de interpretação oral.” (p. 24)
Betty Coelho salienta ainda algumas predisposições que devem acompanhar o narrador na arte de contar histórias. Além de técnicas didáticas, o contador de histórias deve estar preparado e ter conhecimento da história para que a narrativa seja feita de forma natural, transmitindo-se as emoções pela voz.
“Contar com naturalidade implica ser simples, sem artificialismos. São também indispensáveis sobriedade nos gestos e equilíbrio na expressão corporal.” (p.50)
“É a voz que sugere o que aconteceu, ora mais forte, vibrante, intensa, ora mais pausada, suave, num tom mais baixo, que volta a crescer sem jamais se tornar estridente, irritante ou de falsete”. (p.51)
Para ela, associar a história a canções já conhecidas ou inventadas é uma forma criativa de prender o leitor nas teias da leitura. Além das canções, várias formas são sugeridas: simples narrativa, livro, gravuras, flanelógrafo, desenhos, interferência do narrador e dos ouvintes. Para cada situação um recurso pode ser explorado. Também é relevante mencionar que muitas atividades podem ser desenvolvidas espontaneamente no final da história, contribuindo para que as crianças absorvam as histórias. São elas: dramatização, pantomima, desenhos, criação de textos,brincadeiras, construção de maquetes.
O livro “Contar histórias: uma arte sem idade.”, mostra a importância que as histórias proporcionam para o desenvolvimento da criança alem de contribuir para auxiliar a todos os profissionais que desejam se tornar praticantes da arte de contar histórias.
REFERÊNCIAS
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