Contar histórias – uma arte sem idade

CONTAR HISTÓRIAS – UMA ARTE SEM IDADE

Maria Betty Coelho Silva

A autora em seu livro nos relata sua experiência como contadora de histórias e de como as crianças gostam de ouvir. (P. 8)

Orienta quanto à técnica e seriedade ao contar histórias, pois a mesma exerce grande influência sobre as crianças. (P.9)

Recomenda ao contador que esteja consciente de que o importante é a história e que por isso deve ter o cuidado na escolha do texto e no recurso utilizado. (P.11)

A autora nos explica que a criança dos 3 a 6 anos encontra-se na fase mágica, que é marcada pelo interesse, pelo faz de conta e expectativas de que tudo se resolve a partir dos toques mágicos. (P.15)

Mostra que para contar a história, é preciso primeiramente estudá-la, conhecer as possibilidades de exploração oral e explorar suas nuances. (P.24)

Portanto, quem se propõe a estudar para contar uma história adquire maior confiança, familiariza com os personagens, vivencia emoções que poderá transmitir trabalhando cada elemento com a devida técnica. (P.26)

Estudar a história também é escolher a melhor forma para apresentá-la, com os recursos adequados como a utilização de gravuras, de flanelográfo, desenhos. (P.31)

A autora nos ensina que a história não acaba quando chega ao fim, pois permanece na mente de quem a ouviu e sempre que possível, devemos propor atividades que enriquecem o processo de associação a outras práticas artísticas e educativas, como dramatização, recortes, modelagem, dobradura, criação de textos orais e escritos, maquetes. (P.59)

Recomenda que, após contar a história, devemos estimular a criança a recontá-la, pois a atividade de contar e recontar auxilia a criança a desenvolver e reorganizar seus esquemas, permitindo que ela construa seus sentidos enquanto expõe e desenvolve habilidades importantes para o seu desenvolvimento. (P.59)

Citações:

“Segundo Betty Coelho, a história aquieta, serena, prende a atenção, informa, educa. Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias”. (P.12)

“... a experiência prossegue, fornecendo – me elementos para concluir que a história é importante alimento da imaginação. Permite a auto - identificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos, acenando com a esperança. Agrada a todos de modo geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida. (P.12)

“O sucesso da narrativa depende de vários fatores que interligam, sendo fundamentalmente a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o desempenho do narrador, garantindo-lhe segurança e assegurando – lhe naturalidade”. (P.13)

A linguagem deve ser correta, de bom gosto, simples, sem ser vulgar nem rebuscada. (P.14)

Referencia: Coelho, Betty.Contar história uma arte sem idade.10ed.São Paulo.Ed. Ática1999.