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Ética Conceitos-Chave em Filosofia

Por:   •  4/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  717 Visualizações

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UEMA- UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CCSA- CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DISCIPLINA: Filosofia

Professor: Lincoln Sales

Aluna: Thais Barbosa

FURROW, D. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. 184p.

Em seu primeiro capitulo, o autor Furrow explora bastante o tema de “ação moral” de Kant, onde fala sobre a liberdade/autonomia, conceituando a autonomia relacional, que fala nossa capacidade de autonomia esta entre a dependência de entrar e manter varias relações sociais. Pois é por meio dessas relações sociais e culturais que nós podemos obter a formação da nossa autonomia e assim ter acesso a educação, liberdade política, saúde e informação, sendo capazes de fazer nossa própria escolha. E a nossa capacidade de fazer nossa própria escolha se da quando mantemos relações sociais. Nos termos “kantianos” a moralidade não pode nos ser imposta de forma, porque a fonte de dignidade humana esta em nossa capacidade de liberdade, o que nos difere de outros seres é a nossa habilidade de escolha racional. Mas se a moralidade nos é imposta, nossa liberdade pode ser comprometida e quando isso ocorre a base para a ação moral é a capacidade que cada um de nós tem de impor restrições morais a nós mesmos. Essas ações que não sejam de caráter (chamadas por Kant de imperativo hipotético) baseiam-se em nossas emoções, elas não tem valor moral, pelo fato de terem como “principio” a vontade de cada um.

        Tratando sobre o egoísmo psicológico, Furrow explica que este é atraente para muitos agentes morais e reforça que há um motivo de cada ação humana e assim quando se tem conflito entre o interesse próprio e o interesse de outro individuo, o interesse que lhe é próprio prevalece, mesmo quando o agente moral age moralmente, ele age a favor de seu interesse, agindo de acordo com o que denomina-se egoísmo psicológico. Nesse caso o interesse do outro nunca é colocado na frente o que o deixa em desvantagem porque se perde escrúpulos para se conseguir o que deseja e cai em desvantagem com o outro, perdendo créditos e tendo um efeito reverso nas pessoas que perderão a confiança e terá dificuldade em suas conquistas.

 Dando continuidade em sua linha de pensamento, salienta-se a diferenciação do utilitarismo da deontologia de Kant, o primeiro tem três critérios:

  • Consequencialismo
  • Imparcialidade
  • Sentimento social

One a intenção de agir não importa, há uma não preferência nas escolhas que baseiam-se na subjetividade do sujeito e a busca pelo bem estar geral, respectivamente. Já o ideal utilitarista, pensa em um bem estar ao maior número e de maneira imparcial. Porem tanto o de atos quanto o de regras enfrentam dificuldades ao serem aplicados na vida real, causada pela dificuldade do sujeito de ser imparcial e se ver fora de seu senso comum.

Dentro do texto a teoria a teoria relativista, vem não pra ser uma verdade absoluta de regras porque não há um conjunto de normas que sejam universais e códigos morais que permitam determinar quais hábitos estão corretos. Mas dentro dela existe a tolerância. Que não nega o direito de cada sujeito a critica quando a sociedade entra em algum conflito. o que se denomina de pluralismo de valores.

        Baseado nos argumentos de Nagel há a contradição de que a consciência lógica é o principio básico da razão e é aplicável em qualquer caso que tenha um tipo de semelhança aparente. O argumento utilizado por ele é bem convincente em pontos que se podem afirmar onde os seres podem ser imparciais e isso entra em conflito com o ponto em que nos devemos agir para nos beneficiar e não pensar no outro, igualmente dito no egoísmo psicológico.

A idéia de racionalidade esta ligada a lógica, uma questão de lógica vale de acordo com princípios morais e estes devem ser validos para toso os seres racionais, isso mostra que o julgamento moral pode ter diversas formulações. Segundo o texto que se trata sobre ações morais objetiva pode ser identificado traço de um padrão de comportamento, dentro do utilitarismo onde ocorre o balanceamento das consequências como boas ou ruins. Na visão kantiana é a dignidade da liberdade e a razão do agente. Mas mesmo com estudos nenhum deles tem capacidade de explicar e dar uma resposta satisfatória as praticas da vida cotidiana, pois é levado como fator diferencial que o homem constrói seu ponto de vista a partir de uma variedade de outros.

.         Para o autor, por mais que existam uma variedade de teorias tentem explicar como deve se posicionar o indivíduo jamais se chegará a uma resposta, pois todas exigem uma imparcialidade e para o ser humano é impossível que essa exista.  

Dando continuidade em seu livro as razões morais tem seu enfoque, juntamente com a ética do cuidado que consideram as responsabilidades no interior das nossas relações, a justiça enfoca a questão dos direitos individuais enquanto a aplicação de regras morais. Isto estabelece a ética do cuidado e da justiça. Já que o principio da moral da ética do cuidado parte do principio de que todas as nossas ações devem ser justificadas, recorrendo as relações sociais e a ética da justiça.

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