A Ciencia Política
Por: Miguelmn • 12/9/2017 • Trabalho acadêmico • 252 Palavras (2 Páginas) • 145 Visualizações
A grande massa populacional, não se excluindo mesmo aqueles que integram a ínfima parcela de estudantes acadêmicos, (ou mesmo os já formados), dos quais espera-se que tenham elaborado uma visão madura e sábia, ao que concerne a política, partilham alto grau de analfabetismo político, justificando suas teses em conceitos superficiais, deturpados pela fragilidade da ignorância, e assim, condicionam as suas expectativas de melhorias em esperanças falsas, desestruturadas, sem fundamentos coerentes ou verossímeis.
Partindo desta premissa, talvez então, se possa vislumbrar o abismo que se formou entre o cidadão como agente ativo, para com as questões da sociedade, a qual atualmente banaliza sua participação integral, convicta e bem esclarecida, ora severamente desestimulada por parte dos governantes, ora futilizada pelo próprio ser social, o qual, provavelmente permanece incapacitado de perceber o quão impactante seria o estabelecimento de uma participação autêntica.
Cabe, portanto, indagar, o que nos motiva a permanecer estáticos e não nos importarmos com decisões que implicam diretamente o modo com que nossas vidas serão conduzidas e decididas a partir de uma minoria?
Há autores que discutem o prazer da submissão, o conforto de não termos que tomar as rédeas da nossa própria vida a fim de não nos tornarmos responsáveis pelo próprio fracasso, e assim, afagarmo-nos na mediocridade da obediência.
A atividade de pensar criteriosamente encontra-se em estado de dormência, e portanto, seja esse, talvez, o grande problema encontrado, na forma de o cidadão conceber a política.
Cabe, portanto, reavaliar as prioridades que tem nos conduzido mascarando o que de fato poderia vir a modificar nossa sociedade.
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