A Crise econômica, meritocracia e desigualdade na educação
Por: Barnyson Farias • 28/11/2017 • Artigo • 835 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
Tema escolhido: Crise econômica, meritocracia e desigualdade na educação (23 de fevereiro de 2016)
http://www.alfaebeto.org.br/crise-economica-meritocracia-e-desigualdade-na-educacao/
A Reportagem do site governamental “Alfabeto” discorre sobre a faceta da meritocracia em meio às crises econômicas e a reafirmação de que educação é uma ferramenta usada para assegurar os direitos de uma classe já dominante com os seus recursos financeiros. Mostrando uma vertente de como o sistema de mérito é ineficiente, visivelmente aplicado na situação da Educação Brasileira. A educação na visão atual atrelada como mercadoria é um do principal mecanismo na divisão e valorização à concorrência imposta pelo capitalismo na sociedade, muitas das vezes é com a educação que se mantém o discurso de afirmação de uma classe sobre a outra. Numa perspectiva de um aluno oriundo de Escola Pública a educação é vista como uma obrigação e não como uma resposta para as desigualdades existentes no seu meio social, e com a falta de políticas de inclusão e mecanismos de melhor a educação para suprir a demanda dos estudantes, a escola que o governo oferece tem sido um balde de água para resolver os problemas sociais e educacionais da maioria das populações pobres, com essas políticas públicas que não funcionam mais. Com a crise ou sem a crise, a educação sempre vai ter seus altos e baixos, mas com um olhar mais profundo é informativo que na parte mais rica da população o acesso aos métodos educacionais para um melhor resultado em todos os aspectos e avaliações educacionais são a resposta para explicar a desigualdade e também para a reformulação e o pensamento de novas políticas de inclusão ou a reformulação de onde incluir quem realmente merece está incluso nas políticas de acesso, em especial, as universidades públicas.
A meritocracia passa a ideia de viver em um país onde existe a oportunidade igualitária, onde na situação em questão, existem vários fatores que passam muitas vezes por despercebido. Uma questão que deve ser analisada é a diferença no índice de aprovação em universidades federais diante as escolas públicas em relação às instituições privadas de ensino médio que revela como existe certa bonificação e favorecimento das privadas e além disso salientar uma educação além da escola, o que inclui curso de línguas e reforço escolar que são em maior parte recursos que utilizam um dinheiro extra que a maioria da população pobre não tem condição de compra, além disso, é reforçado as exceções para tentar abafar a realidade dessa situação. O que faz com que a população compactua com a ideia da meritocracia e a aceitação do básico por que seus antepassados não se esforçaram o bastante e o mito de que caíram na família errada.
“A influência das estruturas da rotina diária, do clima emocional prevalente no lar e da presença de estresse na família não deve, portanto, ser minimizada. (Recursos Familiares e o Desempenho Cognitivo dos Alunos do Ensino Básico Brasileiro* José Francisco Soares, Ana Cristina Murta Collares, pág. 624)”. O futuro é algo construído a partir das relações com as questões do mundo na infância, através do vínculo familiar e o modo com que a mesma reage no dia a dia. É de grande influência a profissão
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