A Desigualdade Social
Por: Lucas Luchetta da Fonseca • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 703 Palavras (3 Páginas) • 172 Visualizações
ATIVIDADE
Quais as causas e consequências da desigualdade?
Antes de 1800 todo mundo era pobre, 75% da população vivia com menos de um dólar por dia. A expectativa de vida era baixa, as pessoas viviam doentes e a maioria era anafalbeta. Entretando, alguns países que passaram por diversas revoluções começaram a investir em certas intituições. Há duzentos anos atrás quando a liberdade de mercado, de associação e expressão foram pela primeira vez investidas podemos começar a ver a produtividade mundial e o acesso a bens e serviços, através da revolução industrial, crescer. Historicamente, países que investiram em boas instituições econômicas tenderam a se desenvolver enquanto países que as rejeitaram permaneceram estagnados.
A luta contra a desigualdade é adorável, altruísta e desejada por todos. Ninguém pode ser a favor da desigualdade, é praticamente impossível alguém fazer um discurso pedindo mais desigualdade. Essa luta é ruim para os mais pobres quando ela tenta combater instituições que permitem eles se desenvolverem. É muito mais importante permitir aos pobres que eles tenham acessos aos bens e serviços, independente de como estejam os ricos, do que lutar pela “economia humana”, uma igualdade absoluta que o texto defende. Infelizmente, quando a gente retira a possibilidade de se enriquecer competindo, todo mundo fica mais pobre no final da história, é a natureza humana.
Ao falar do “capitalismo da camaradagem” o texto traz uma problemática muito boa, mas a solução que ele traz para a desigualdade é o grande causador dela. Boa parte dessa desigualdade em nosso país vem de um processo criado pelo nosso proprio governo, grandes empresas como Odebrecth, JBS - que volta e meia estão envolvidas em escândalos - são exemplos de empresas que enriqueceram graças a proteção estatal, alguém do governo escolhendo quem deve ser rico às custas de nosso dinheiro, essa ideia de que o governo deve organizar e escolher os donos da economia. Enquanto tratamos tudo como “capitalismo” colocando a culpa no mercado, a cultura anti-mercado cada vez mais concede poderes para políticos e seus “camaradas”. Políticos se utilizam desse discurso que o capitalismo causa desigualdade, enquanto na verdade é o governo que esta dificultando a entrada no desenvolvimento econômico e consequentemente a saída da pobreza.
Países que tem sucesso ao combate a desigualdade só alcançam este feito pois alimentam instituições como o mercado. Não tornaremos os países melhores por eles serem simplesmente igualitários, é um critério muito relativo. Nele países como Sudão, Etiópia e Nepal são mais iguais que Singapura, Nova Zelândia e Espanha. Não é por menos que cada vez mais pessoas migram para países desiguais, porém mais ricos. Não importa se o 1% tenha cada vez mais riquezas, enquanto cada vez mais o 99% possa ter uma vida melhor.
“Desigualdade é como colesterol: há uma boa e outra ruim. A boa é aquela que deriva dos talentos, esforços e inventividade das pessoas e gera bons incentivos. Quando alguém cria valor para os outros ela deve ser recompensada por isso – porque isso gera dinamismo econômico, inovação e menos pobreza (pense no arquétipo do Steve Jobs). Se ela não for recompensada, ela não vai ter incentivo pra continuar inovando. A ruim é aquela de uma sociedade estamental – de comando e controle – onde as pessoas não enriquecem por causa de sua inventividade ou pelo valor que geram para à sociedade, mas pelos privilégios que têm junto aos poderosos (pense no arquétipo de Eike Batista). Temos que corrigir as desigualdades injustas que existem no mundo – e elas existem de montão. Mas para isso precisamos de análise séria. E não retóricas travestidas de números.” (GOÉS, 2015).
...