A Escola de Frankfurt
Por: ProfGismo • 30/9/2015 • Artigo • 377 Palavras (2 Páginas) • 336 Visualizações
Escola de Frankfurt
Gismo Cavalheiro da Silva[1]
Formado por um grupo de estudiosos alemães na década de 1920, relacionando vários campos como da economia, política, antropologia, história e psicologia entre outros, partindo do contexto histórico conturbado das relações da sociedade desse período, a teoria crítica social. A base teórica se deu pela teoria marxista (uma releitura) e teoria freudiana, onde a primeira passa a ser relacionada com o momento histórico em que se vive e não em outra realidade distante. Com várias outras influencias como Hegel, Kant e Weber, seus expoentes principais são Adorno, Benjamin, Horkheimer, Marcuse, Habermas e From.
A forma de analisar a sociedade em seus vários aspectos concentra os estudos no conceito da sociedade de massa, onde o capitalismo e suas realizações e aparatos tecnológicos são colocados a disposição dessa sociedade como forma de ”harmonizá-la” e controlá-la, evitando assim problemas sociais. Dentro disso, a crítica à razão se destaca como forma de análise pois a razão iluminista liberalista possuía uma aura libertária, justamente o que não ocorreu pois a dependência tecnológica levou a sociedade a uma dependência muito maior onde o Estado aparece como uma espécie de tutor, de chanceler da sociedade. Isto posto o cidadão é levado a ter um desestímulo pois não tem poder e potencial para uma mudança e sua individualidade é sobreposta por um Estado Tutelar. A alienação de consciência pela Indústria Cultural.
Indústria Cultural leva a homogeneização do comportamento resultando numa massificação social. Adorno com isso decretava a morte da razão e pregava a estética, a arte como única forma de libertar-se das agarras do capitalismo. Já, Benjamin, era mais otimista com relação a cultura de massa pois a arte direcionada ao povo poderia levá-lo a uma politização. Benjamin se distancia ao conciliar a teoria marxista com o pensamento judaico. Por outro lado Habermas se mostra como defensor da racionalidade, diferenciando-se de Adorno e Horkheimer, pois não acreditava na morte do racionalismo e acreditava que ainda havia formas de aplicação racional, mas em outras bases – a razão dialógica.
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