A Trajetória dos Direitos Humanos
Por: marcelaanastaio • 5/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.439 Palavras (10 Páginas) • 129 Visualizações
Universidade Anhanguera[pic 1][pic 2]
Polo: Fortaleza
Serviço Social
Sociologia
A Trajetória dos Direitos Humanos
Professor EDA: Maria Mariciane Mores Nunes
Professor Presencial: Vilma Brasil
Fortaleza, 25 de novembro de 2013.
SÚMARIO:
- Introdução.................................................................. 1
- Desenvolvimento.........................................................1 á 7
- Os Direitos Humanos e a obra de Émile Durkheim...... 1 e 2
- A Revolução Francesa e Americana............................... 2 e3
- A Influência da Revolução Francesa nos dias atuais...... 3 e 4
- Os Direitos Humanos e as Politicas Internacionais......... 4 a 6
- Realidade dos Direitos Humanos no Brasil..................... 6 e 7
- Considerações finais..................................................... 7
- Referências Bibliográficas............................................ 7 e 8
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se, aos acontecimentos na trajetória dos Direitos Humanos, resumos que falam da sua história e a realidade desse direito no Brasil.
Iremos ver também um pouco sobre a obra de Émile Durkheim, que é considerado um dos pais da sociologia. E entender sobre Revolução Francesa e Americana, e as suas influências.
- DESENVOLVIMENTO
- Os Direitos Humanos e a obra de Émile Durkheim.
A Declaração dos Direitos Humanos da Virgínia (1776) e a Declaração Francesa (1789) tiveram como fonte inspiradora os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, os quais constituíram o fermento intelectual das Revoluções do século XVIII que colocaram abaixo o Antigo Regime Monarquista baseado no sistema escravocrata, alcançando o ser humano da condição de escravo e súdito e concedendo-lhe o status de cidadão e dono do próprio destino.
Segundo Manoel F Filho, a finalidade da Declaração Francesa é “proteger os direitos do homem contra os atos do Governo (...). O objetivo imediato é de caráter pedagógico: instruir os indivíduos de seus direitos fundamentais, ‘recordando-os’ deles”. (FERREIRA FILHO, 1999, pág. 22). Expressava a luta da liberdade e propriedade individual da burguesia ascendente contra os privilégios da nobreza e do clero. Terminando o Absolutismo, dá início a um Estado de Direito, marcando o desenvolvimento dos direitos fundamentais.
A Declaração de Virgínia protege a propriedade, a liberdade e a vida como bens maiores, e separa Estado e Igreja, cada um com atividades distintas. Assegura o direito individual de procurar e obter a sua felicidade.
Émile Durkheim, ao realizar um estudo sobre a sociedade industrial do século XIX, chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros, nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social. A solidariedade social se divide em mecânica e orgânica e se dá a partir do consenso entre a consciência individual e a coletiva, sendo esta responsável pela formação dos nossos valores morais. A soma da consciência individual com a coletiva forma o ser social.
A sociedade em sua fase primitiva é um exemplo de solidariedade mecânica, os indivíduos que a integravam compartilhavam dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários à subsistência do grupo, essa correspondência de valores é que assegurava a coesão social. Já nas sociedades modernas, existe a solidariedade orgânica, onde cada indivíduo tem uma função e depende dos outros para sobreviver, é fruto das desigualdades sociais, uma vez que essas diferenças acabam unindo os indivíduos pela necessidade de troca de serviços e pela sua interdependência.
Nas duas Cartas analisadas observamos que estão presentes as características da solidariedade orgânica, onde o indivíduo está integrado em uma sociedade que se apresenta como um organismo estruturado. Seu papel é cumprir obrigações e se integrar na prática social, levando em conta as leis e a moral vigente na sociedade. Na solidariedade social, o indivíduo exerce plenamente a sua cidadania.
- A Revolução Francesa e Americana.
A Revolução Americana de 1776 teve suas raízes na assinatura do Tratado de Paris, que, em 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos. Na sua origem, foi um movimento de resistência e de revolta contra o domínio britânico, mais concretamente contra a forma como esse mesmo domínio foi exercido nas colônias norte-americanas no período que se seguiu à Guerra dos Sete Anos.
A Revolução Francesa aconteceu entre 05 de maio de 1789 e 09 de novembro de 1799, o movimento teve alteração no quadro político e social da França. A revolução começou com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado dos 18 Brumário de Napoleão. Foi influenciada pelas ideias do Iluminismo e da Independência Americana em 1776. As causas da revolução francesa eram remotas e imediatas. Há de considerar que a França estava passando por um período de crise financeira. Pois os franceses tiveram participação na Guerra da Independência dos Estados Unidos, na Guerra dos Sete Anos e os elevados custos da Corte de Luís XVI.
A Revolução Americana e a Francesa, apesar de estarem distante uma da outra, foram movimentos bem parecidos, sendo suas causas diferentes, mas as duas são consideradas revoluções Atlânticas, por lutarem contra a sociedade monárquica e hierárquica baseada nos valores da nobreza, e da organização corporativa para instalar um regime republicano de liberdade que o povo seria beneficiados e o talento de cada um pudesse ser reconhecido.
- A Influência da Revolução Francesa nos dias atuais.
“Um surpreendente consenso de ideias gerais entre um grupo social bastante coerente deu ao movimento revolucionário uma unidade efetiva. O grupo era a 'burguesia'; suas ideias eram as do liberalismo clássico, conforme formulada pelos 'filósofos' e 'economistas' e difundidas pela maçonaria e associações informais." (Hobsbawm).
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