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AS MANIFESTAÇÕES POPULARES NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.814 Palavras (12 Páginas)  •  257 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

ALDICLÉIA ABREU SILVA

LEKSANDRA FRANCISCA SILVA DE ARAUJO

LUCIMARA BELISSA SOUSA CHAVES

MARIA DE NAZARÉ SILVA COSTA

JOANA RAQUEL DIAS ÁLVARES

         

MANIFESTAÇÕES POPULARES NA SOCIEDADE BRASILEIRA

                                                        Capanema

2013

ALDICLÉIA ABREU SILVA

LEKSANDRA FRANCISCA SILVA DE ARAUJO

LUCIMARA BELISSA SOUSA CHAVES

MARIA DE NAZARÉ SILVA COSTA

JOANA RAQUEL DIAS ÁLVARES

              MANIFESTAÇÕES POPULARES NA SOCIEDADE BRASILEIRA  

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia, Fundamentos Históricos, Teóricos, e Metodológicos, Ciência Política e Filosofia.

Profs. Márcia Bastos, Giane Albiazzetti, Sergio Goes e Rosane malvezzi.

                                       Tutor de sala: Maria do socorro

                                                     

                                                    Capanema

                                                                2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 DESENVOLVIMENTO

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 REFERENCIAS

INTRODUÇÃO

              Há décadas, que o Brasil não registrava tão grandes manifestações populares e com tamanha amplitude como as quais temos visto nesses últimos dias. De Norte a Sul, o País foi sacudido pelos movimentos contra o aumento nas tarifas de transporte, e por outras reivindicações. Fora os atos de vandalismo de alguns oportunistas que se aproveitavam da situação para saquear estabelecimentos comerciais e praticar pequenos furtos. A marca maior desses protestos é que os brasileiros estão mais interessados na política e nas questões sociais que tem envolvido todo o País nos últimos tempos. Provando acima de tudo que queremos um Brasil melhor, tanto agora como para as futuras gerações. Um novo Brasil que se possa construir com a participação da população no processo político.

O aumento das tarifas dos meios de transportes foi o que fez com que transbordasse a insatisfação com tantos outros aspectos da vida social, como as obras para a copa em que todo esse superfaturamento deveria ser investido em mais educação, mais saúde e mais transportes públicos.

 A população clama por melhorias porque este é o momento oportuno para pensarmos na estrutura política que vem mostrando estar superada. É necessário, portanto, estabelecer prioridades à reforma política com a participação do povo, e aproveitando esse clamor para reaproximar o povo brasileiro de seus representantes. Muitos temas precisam ser revistos como, por exemplo, o combate à corrupção, ampliação da participação da mulher na política, exigência da ficha limpa, entre muitos outros.

Para se chegar a uma reforma efetiva do nosso sistema político, é fundamental ouvir o povo e fazer prevalecer valores como participação, transparência, liberdade, igualdade, justiça, respeito, diversidade e ética.

É válido ressaltar que as redes sociais estão sendo o principal meio de comunicação entre os grupos que participam dessas manifestações em todo o mundo.

DESENVOLVIMENTO

As recentes manifestações públicas no Brasil estão repercutindo pelo mundo, com ênfase ao grande número de participantes e as diversas cidades incluindo as capitais em que estão sendo feitas as manifestações e também da ação da polícia brasileira para reprimir os protestos.

Essas manifestações populares marcaram a cena brasileira colocando milhares de brasileiros nas ruas a clamar pela melhoria dos serviços públicos. Entre os milhares de bandeiras levantadas pela multidão, em muitas se destacam a exigência por mais qualidade e recursos para educação, saúde e segurança pública, e combate a corrupção, além do controle inflacionário. Pesquisas divulgadas mostraram que as principais reivindicações apontadas pelos entrevistados estão mais investimentos em saúde (43%), combate à corrupção (35%), segurança pública (20%) e queda da inflação (16%).

O registro das ruas expressa um desejo da sociedade brasileira por maior participação e maior controle popular sobre o orçamento público, sobre suas prioridades, sobre os investimentos e recursos da União. Essa é uma questão espessa da democracia. E só a política pode respondê-la.

Segundo Linhares (2000, p. 83), considerando que:

“... a política está referida a polis, ou seja, aos exercícios de poder e controle que nos envolvem coletivamente, buscando definir quem somos e quem queremos ser, distinguindo-nos dos outros, a política precisa ser estudada, tanto nas esferas tradicionais e oficiais, de onde emanam as diretrizes formuladas que se traduzem em normas e regras de ação e de convivência social, mas também, buscada nas condutas que tornam aceitáveis e dizíveis aquelas diretrizes e ainda mais, investigadas no próprio imaginário político e sociais”.

Defendido com firmeza junto aos movimentos de mulheres, negros e da juventude, nos movimentos de pessoas com deficiência, grupos LGBT e tantos outros segmentos organizados da sociedade que representam as minorias discriminadas, que precisamos ampliar a participação desses segmentos nos processos políticos. É unânime nesses movimentos, a compreensão de que isso só se dará por meio de uma ampla e democrática reforma política que possa incorporar mais, e representar mais essa cara múltipla do nosso país.

Temos hoje uma sub-representação de mulheres e negros no Parlamento brasileiro. No que se refere às mulheres, somos 51% da população brasileira e 52% do eleitorado. A presença feminina no poder público, no entanto, é diminuta: nas eleições de 2012, foram eleitas apenas 13,3% de vereadoras em todo o Brasil. Segundo a União Interparlamentar (IPU), entidade com sede na Suíça, entre 190 países, o Brasil ocupa a 158ª posição quando se considera a composição feminina dos parlamentos. Senado e Câmara são formados por apenas 9,87% de mulheres.

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