Análise dos livros: Identidade Cultural na Pós-Modernidade e Memórias Póstumas de Brás Cubas
Por: Isabela Cardoso • 9/8/2021 • Resenha • 333 Palavras (2 Páginas) • 160 Visualizações
Bacharelado em Relações Públicas
Sociologia
Professor: Sebastião
Alunas: Anna Carolinne Leite e Isabela da Silva Cardoso
Análise dos livros: Identidade Cultural na Pós-Modernidade e Memórias Póstumas de Brás Cubas
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Guaraeira Lopes Louro. 4 ed. Rio de Janeiro: DP&A 2000. 102 p.
ASSIS, Machado de. Memórias póstuma de Brás Cubas. Ed. L&PM. 2008. 216 p.
A Identidade Cultural na Pós-Modernidade nos relata o atual perfil da identidade cultural na sociedade. Essa identidade cultural, atualmente está muito inconstante entre os indivíduos no próprio contexto histórico atual da pós-modernidade. O livro relata que a mesma sofreu interferências de linhas teóricas e modernas da globalização, relata também as mudanças que ocorreram e vem ocorrendo com o passar dos anos, como a identidade cultural brasileira é plural e sobre como muitas culturas antigas ainda prevalecem nos dias atuais.
Já Memórias Póstumas de Brás Cubas mesmo sendo um livro relativamente “antigo” se encaixa muito em situações dos dias atuais. O livro retrata sobre a vida de Brás Cubas em que o personagem é um defunto-autor e narra sua história após sua morte. O livro é de 1881, onde os brancos ainda se achavam superiores aos negros e a escravidão não havia sido abolida, época que havia muitas tradições, divisões de classes, prostituição e uma sociedade extremamente patriarcal.
Ambos abordam ideias sociais e culturais. Hall relata transformações que ocorreram com o passar do tempo, afirmando também o quanto a globalização possibilitou a ocorrência dessas mudanças na identidade brasileira, Machado de Assis nos mostra que mesmo antes da modernização e globalização já havia muito as questões de diferenças sociais, classes, hierarquização, política e etc. Antes não havia a pluralização e o indivíduos sofriam muito com os preconceitos.
Os dois livros abordam os mesmos temas, porém retratados em épocas diferentes. Hall nos mostra que há uma fragmentação do sujeito e da sua identidade cultural na modernidade, e Machado de Assis o quanto essa identidade era mal retratada no Brasil, onde as diferenças de raças e classes sociais era muito explicita.
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