Another Brick in the Wall - Análise Sociológica
Por: Isabella Luiza • 22/9/2020 • Trabalho acadêmico • 802 Palavras (4 Páginas) • 721 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SÃO PAULO – CAMPUS SUZANO
1°ANO – AUTOMAÇÃO INSDUSTRIAL INTEGRADO
GUSTAVO DE OLIVEIRA
GUSTAVO MINCHILLO
ISABELLA LUIZA
JHENIFFER LOPES
LUIZA HARUMI
MARIANA PEDREIRA
RENAN BRASIL
VINICIUS AFONSO
ANOTHER BRICK IN THE WALL
ANÁLISE SOCIOLÓGICA
SUZANO / SP
2018
GUSTAVO DE OLIVEIRA
GUSTAVO MINCHILLO
ISABELLA LUIZA
JHENIFFER LOPES
LUIZA HARUMI
MARIANA PEDREIRA
RENAN BRASIL
VINICIUS AFONSO
ANOTHER BRICK IN THE WALL
ANÁLISE SOCIOLÓGICA
[pic 1]
SUZANO / SP
2018
INTRODUÇÃO
Ainda hoje, Another Brick in the Wall é considerada uma das melhores músicas — trio de músicas — de todos os tempos. Lançado no final de 1979 pela banda britânica Pink Floyd, alcançou em meados dos anos oitenta o primeiro lugar das paradas em países tão diversos como Estados Unidos, Israel e Nova Zelândia. Chegou a ser proibida pelo regime racista da África do Sul, pois havia se tornado um verdadeiro hino nos protestos contra a segregação nas escolas sul-africanas. O trio de músicas Another Brick in the Wall é, provavelmente, a manifestação mais famosa de repúdio ao sistema escolar e muito discutida nos dias atuais, trazia a ideia, tanto na letra quanto no videoclipe, de dois dos principais autores da Sociologia, Auguste Comte e Émile Durkheim, a educação.
ANOTHER BRICK IN THE WALL E O POSITIVISMO
Pink Floyd foi uma banda britânica de rock, formada em 1965 por Syd Barrett, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason, que ficou bastante conhecida por suas obras musicais. O primeiro álbum lançado, The Dark Side Of The Moon (1973), tornou-se um dos álbuns mais vendidos no mundo. A sequência Wish You Here Here foi dedicada a Syd Barrett, um dos primeiros integrantes da banda que teve que deixá-la devido a sua saúde mental. Em 1979, foi lançado o álbum The Wall o qual trazia o trio de canções e clipes musicais chamado Another Brick In The Wall. Essas três músicas foram subtituladas de “Part I”, “Part II” e “Part III”: Memórias, Educação e Drogas, respectivamente.
Ainda muito discutida nos dias atuais, Another Brick In The Wall (Part II) trazia a ideia, tanto na letra quanto no videoclipe, de dois dos principais autores da Sociologia, Auguste Comte e Émile Durkheim, a educação. Ao segundo sociólogo, a mesma é como um instrumento que mantém as tradições culturais, normas, valores e modelos de comportamento às próximas gerações, ou seja, um meio privilegiado para a socialização do individuo. Comte prega a existência de uma educação positivista a qual objetiva o aprendizado de assuntos específicos e considerados prioritários. O positivismo,fundamentalmente, crê no progresso do sistema capitalista e nos benefícios gerados pela industrialização.
No final do clipe da Parte I, há certa cena em que o professor faz uma critica clara a seu aluno que não segue os padrões da aula a qual aparentemente sobre matemática enquanto o garoto escrevia poemas. A Teoria positiva partia do princípio de que os homens deveriam aceitar a ordem existente, não devendo contestá-la. Os positivistas afirmam que somente como consequência do ensino científico a maturidade do individuo será alcançada, portanto os estudos científicos terão plena prioridade sobre os estudos literários e, assim, a escola dificulta a obtenção de conhecimentos fundamentais para o senso crítico e para a constituição de um real cidadão, sendo empregado um determinado modo de agir e pensar do indivíduo, levando a ter um menor entendimento do mundo e apenas um mero preparo para o mercado de trabalho. Assim, é possível notar uma elitização por parte dos alunos. Da mesma forma que na sociedade capitalista, o individuo é educado a se comportar como submisso e seguidor de ordens, mera máquina alienada pela sociedade na qual vive.
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