Antropologia cultural
Por: asassandro • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
ICI Instituto de Correspondência Internacional
ISEF Instituto Superior de Educação FACETEN
Campinas-SP
Teologia
MATÉRIA ANTROPOLOGIA CULTURAL Como é ser Brasileiro sendo Estrangeiro? “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” Jo 17.15 |
Welton Nahas Curi
RA
Campinas
2013
RESUMO
Ao tratar do conceito do estrangeiro, creio criar o meio, a história, o tempo da antropologia Cultural, pois, tratará diretamente dos ajustes das diversidades de diferentes origens tendo que se enquadrar, sem ser um processo de domínio e controle que em toda história das conquistas dos povos se implantou, mas agora analisada por um processo de ajustamento de condutas para convivência harmoniosa.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. PROCESSO.............................................................................................................4
3. IDIOSSINCRASIA....................................................................................................6
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................7
5. REFERÊNCIAS........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
Como Neto de estrangeiros de origem árabe vivendo no Brasil, vivo uma situação bastante agradável e num país sem manifestações preconceituosas muito acirradas. Não quero dizer com isso, que o Brasil não tenha preconceitos, mas pelo fato de ser uma nação composta por uma grande carga de imigrantes das mais variadas etinias, hoje já na terceira e na quarta geração, da qual me enquadro, é composta de uma idiossincrasia muito peculiar.
Ser estrangeiro em terra brasileira é quase uma regra, não a exceção. Isso produz coisas boas como o baixo nível de intolerância, mas também coisas ruins como um povo sem raiz, ou seja, sujeito a todo vento de doutrina.
2. PROCESSO
O processo é o percurso da história e como ela foi se ajustando nas transformações da sociedade brasileira formada a princípio pela colonização portuguesa e sua influência jesuíta junto aos nativos.
A ação da imposição da cultura lusitana e a mescla com os povos indígenas, depois houve a introdução dos povos africanos através do sistema escravocrata, gerando novamente mais mesclas e inter-relação de raças e posteriormente com as crises e as guerras na Europa, junto com um “marketing” de oportunidades de trabalho, o Brasil recebe, italianos, alemães, japoneses, árabes, espanhóis, etc. Essa mescla de povos se junta aos já imigrantes portugueses e africanos que já haviam se mesclado aos índios, fazendo que a imagem dos brasileiros fique caracterizada pela diversidade. Tal característica tem reflexões positivas e negativas nas questões antropológicas e na cultura, que iremos tratar no capítulo seguinte sobre idiossincrasias.
Na antiguidade os impérios tinham diferentes técnicas de domínio sobre um povo conquistado, pois é relativamente fácil dominar uma sala de aula, mas a dificuldade aumenta quando tiver que controlar toda a escola, e se a dimensão for ampliada para toda a cidade, necessitamos de estratégias de domínio mais eficazes para que perdurem por mais tempo. Um dos impérios que tinha uma estratégia para enfraquecer um povo em suas rebeliões e que conseguiu uma certa eficácia foi o império Assírio que praticamente disseminou as 10 (dez) tribos do norte da nação de Israel. A estratégia deles era a de mesclar os povos em suas relações familiares de tal forma que os filhos mistos se tornassem um povo sem raiz. O povo de Israel se misturou com o povo da Babilônia e parte deles se tornou os Samaritanos. Essa estratégia do domínio Assírio tinha por objetivo enfraquecer as lutas das etinias. Semelhante, o Brasil se tornou um povo misto sem tradições guerreiras e mesmo nossa história de independência e revoluções, são quase todas pacíficas.
O processo de transformação da nação brasileira não foi nada planejado, foi ocorrendo de forma aleatória, mas que tem resultado surpreendentemente em algo positivo, ficando difícil explicar como uma geração como a minha, que não tem raízes na terra, levanta hoje a bandeira do verde amarelismo como se fosse uma tradição de séculos.
3. IDIOSSINCRASIA
Segundo o Aurélio: “1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação de agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa.”
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