Cultura de Negócios: Ambiguidades e Contradições
Por: rubiageovanap • 1/6/2016 • Resenha • 511 Palavras (3 Páginas) • 393 Visualizações
Universidade de Caxias Do Sul
Acadêmica: Rúbia Geovana Panzenhagen
Disciplina: Antropologia
Data: 31/10/2014
Cultura de Negócios: Ambiguidades e Contradições
O artigo introduz o conceito de cultura de negócios, mostrando suas características básicas e discutindo, a partir de uma abordagem crítica, suas ambiguidades e contradições. A questão das novas tecnologias gerenciais é colocada em perspectiva.
A autora nos diz que o termo cultura, nos últimos anos foi associada a tópicos oriundos do mundo das organizações, criando conceitos importantes para podermos entender o conjunto organizacional. Dentre eles estão cultura organizacional, cultura corporativa e cultura empresarial.
Porém existe outro grupo de conceitos que não está presente entre os demais, que é a cultura Davos. A cultura Davos abrange ao que ocorre paralelamente aos processos econômicos globais, transmitindo seus valores, seus métodos gerenciais e sua forma de “fazer negócios”.
Existe também a cultura de negócios, esta complementa a cultura Davos. Seu foco é representado por diferentes tipos de processos gerais postos em andamento nacionais. A cultura de negócios pode ser definida como uma série de fluxos culturais, estes fluxos explicam e justificam as constantes mudanças tecnológicas e gerenciais às quais as empresas foram submetidas nos últimos anos.
A cultura de negócios é dirigida a ação, para o “fazer acontecer”. Todo e qualquer conhecimento, deve ser um instrumento que facilite a intervenção na realidade para fins de alterá-la segundo objetivos previamente estabelecidos. O conhecer por conhecer tem pouco lugar neste universo.
A autora enfoca bastante a cultura de negócios, e eólica detalhadamente seu funcionamento ao longo do tempo, como em sua estrutura ideológica no mundo empresarial. Ela fala da quebra de paradigmas, formando assim uma percepção diferente do mercado e do mundo até então.
O mundo dos negócios, além de ser pragmático, se apresenta como um meio onde predominam a lógica e a racionalidade das decisões. Estas são determinadas por suas necessidades essenciais do próprio objeto. Isto nos quer dizer que, decisões de negócios são impessoais, objetivas e racionais.
A cultura de negócios contrasta muito com a cultura acadêmica, que descarta sistematicamente as teorias fronte suas interpretações. Enquanto na cultura acadêmica, confronta explicitamente alguma teoria anterior, nada semelhante acontece na cultura de negócios. A chegada de uma novidade no mercado não implica no desalojamento de ferramentas atuais em uso.
Concluindo a autora diz que novas tecnologias estão surgindo muito rapidamente, movimentando o mercado e provocando o “adestramento” de milhares de pessoas, que a bem pouco tinham sido introduzidas a “outras novas mudanças e receitas de sucesso”. Ela nos fala que nós brasileiros temos a necessidade de “ser moderno”, não deixando nada de novo que se apresenta de lado. E termina dizendo que as tecnologias gerencias são muito importantes no mundo corporativo, mas seu uso deve ser moderado.
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