DOCENTE RESPONSÁVEL: FREDERICO DAIA FIRMIANO
Por: Letícia Ferreira • 30/9/2020 • Trabalho acadêmico • 733 Palavras (3 Páginas) • 149 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG
UNIDADE ACADÊMICA DE PASSOS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – 1 º PERÍODO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA GERAL
DOCENTE RESPONSÁVEL: FREDERICO DAIA FIRMIANO
ALUNA: LETÍCIA FERREIRA DE ALMEIDA
ATIVIDADE 5 – PRODUÇÃO TEXTUAL
O sociólogo e pensador francês Pierre Bourdieu, nascido no ano de 1930 e falecido em 2002, escreveu diversas obras que ajudam a compreender novamente a sociologia e a nação do século XX. Ulrich Beck nasceu em 1944 e morreu em 2015 e foi um sociólogo alemão. Sua obra literária de maior destaque é a Sociedade de Risco, que atravessa os campos da sociologia, do ambientalismo e sustentabilidade, direito, ciências da saúde, agricultura, política e filosofia da ciência.
As palavras marcantes de Pierre Bourdieu são o gosto de classe e do estilo de vida. Para o autor, a transformação de uma estrutura social internalizada em uma estrutura psicológica é crucial no modo de vida. Nesta obra, Bourdieu busca utilizar suas pesquisas sociológicas para realizar uma das observações mais incomuns e, juntamente, mais comprovadas. Ele verifica o gosto e toma seu papel como ideia principal, ou melhor, há um gosto provável por cada classe social, e esse gosto não é aleatório e incontrolável, nem autodeterminante, nem está relacionado com o momento da vida social. A prioridade é irrelevante.
As condições de existência, como a posição dentro da estrutura econômica e os grupos qual o sujeito se relaciona, são como modelos que, de certa forma, definem os estilos de vida de uma dada posição social que é ocupada por um dado agente social. Pierre Bourdieu não trata de sujeitos, mas de agentes sociais, ou seja, de agentes que transformam o mundo cotidianamente pela prática. Mas essa prática não é livre, autodeterminante. Ela é mediada pelo Habitus, que é um sistema de disposições inculcadas e incorporadas socialmente. Então o habitus é aquilo que gera o gosto de classe. É um princípio unificador e gerador de todas as práticas.
O sociólogo Ulrich Beck criou o termo sociedade do risco em 1986. Presentemente, no início do século, deparamo-nos com uma sociedade do risco global. Para Beck, risco significa a antecipação da catástrofe e não se confunde com esta, na medida em que, catástrofe significa o acontecimento efetivo. Na sociedade do risco global encontra-se patente o antagonismo conhecimento pelo desconhecimento. Os riscos da sociedade do risco global encontram-se estreitamente ligados ao desconhecimento. É o desconhecimento que faz aumentar o potencial dos riscos; mas, por outro lado, é também a percepção e o conhecimento acerca dos riscos que dá vida e dinâmica à própria sociedade do risco.
O grande desafio das teorias de Ulrich Beck baseia-se na necessidade que existe em construir um novo conceito de sociedade. Pensar de novo a sociedade Esta sociedade do risco global, caracterizada pelos riscos ecológicos, económicos e os decorrentes do terrorismo, adoece perante os seus próprios antídotos. O desemprego massivo resulta da luta da humanidade pelo aumento da produtividade e a consequente diminuição do trabalho e força humanos. A sociedade do risco global lança um novo momento: O momento cosmopolita. É através dos riscos (globais) da sociedade do risco que se assiste à confrontação com o outro.
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