Direitos Humanos: Os LGBTTIQ+
Por: Leonardo Alves • 17/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.166 Palavras (9 Páginas) • 223 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
DANIELA CRUVINEL DA COSTA - 5141348
JOSÉ VICTOR DE OLIVEIRA ALVES - 5143121
LARA MARIA LACERDA - 5142780
LEONARDO ALVES RIBEIRO DOS SANTOS - 5142151
LUÍS GUSTAVO FRANÇA MAGALHÃES – 5139340
OTTÁVIO DONIZETE REZENDE ROCHA - 5141236
POLLYANA BEATRIZ DA COSTA - 5141203
RONALDO ALECAR AFONSO DUARTE - 5141397
Direitos humanos: os LGBTTIQ+
UBERABA - MG
2018
UNIVERSIDADE DE UBERABA
DANIELA CRUVINEL DA COSTA - 5141348
JOSÉ VICTOR DE OLIVEIRA ALVES - 5143121
LARA MARIA LACERDA - 5142780
LEONARDO ALVES RIBEIRO DOS SANTOS - 5142151
LUÍS GUSTAVO FRANÇA MAGALHÃES – 5139340
OTTÁVIO DONIZETE REZENDE ROCHA - 5141236
POLLYANA BEATRIZ DA COSTA - 5141203
RONALDO ALECAR AFONSO DUARTE – 5141397
Direitos humanos: os LGBTTIQ+
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências à conclusão da disciplina de Responsabilidade Socioambiental, lecionada pelo professor Tiago Zanqueta de Souza
UBERABA - MG
2018
RESUMO
O movimento LGBTTQI+ teve início nos estados unidos em 1969 e desde então esse movimento tem lutado pelos seus direitos na sociedade e também contra o preconceito que ainda sofre nos dias de hoje.
A intolerância de alguns cidadãos contra o movimento tem gerado muita violência e até mesmo genocídio. No dia 28 de junho é comemorado mundialmente Dia internacional do orgulho LGBT, os direitos humanos garantem a todos o direito à vida, liberdade de expressão, de religião e opinião, direito a educação, saúde e trabalho a todos independentemente da cor ou orientação sexual sendo assim umas das principais lutas pelo momento é a busca pela igualdade.
A sigla LGBTTQI+ é definida por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais, queer's e também aos aliados ao movimento. Gay e lésbica é utilizado para pessoas homossexuais que se sentem atraídas por pessoas do mesmo sexo, a bissexualidade é quando um indivíduo sente atração por ambos sexos(feminino e masculino), travesti é uma pessoa que não se identifica com o seu gênero biológico e se veste e se comporta como pessoas do sexo oposto, já a transexualidade é quando o indivíduo realiza cirurgia para a mudança sexual, queer's é usado para pessoas que não seguem a heterossexualidade ou os gêneros binário, ser intersexual é quando o indivíduo não se considera como homem e nem como mulher, uma vez que seu corpo não há uma definição de gênero biológico, isso ocorre quando a diferenças cromossômicas.
- Introdução
Apesar de muitos acharem que esse grupo de indivíduos homossexuais, bissexuais, intersexuais e entre outros, surgiram recentemente, estão completamente errados, é algo que existe desde o surgimento da raça homo sapiens, pois os mesmos não escolhem, vão se transformando ao decorrer de seus anos vividos no que mais lhe agradar.
Desde então esses indivíduos veem sofrendo com os mais diversos tipos de preconceito e agressão possíveis, sendo considerados por muitos como doentes, animais, anormais, impuros e o mais vasto repertorio de palavras que denigrem uma pessoa.
Porém, após um logo período de lutas e com os surgimentos de vários movimentos sociais, político, cultural, e também os Direitos Humanos e o movimento LGBTTIQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais, queer’s e aliados), movimento que prega a igualdade de gênero, essa comunidade foi ganhando, cada vez mais, força e conquistando aos poucos seus direitos de cidadãos na sociedade.
Contudo, essa guerra ainda não acabou, essa comunidade LGBT ainda sofre grandes preconceitos e intolerâncias para serem vistos, aceitos e tratados como pessoas normais e de forma igualitária perante a sociedade.
- Surgimento do Movimento LGBTTIQ+ e Direitos Humanos
De acordo com FERRAZ (2017, p.1):
Dia 28 de junho é comemorado mundialmente, Dia Internacional do Orgulho LGBT. Nessa mesma data em 1969 nos Estados Unidos iniciava-se o movimento pelos direitos LGBT no país e no mundo, o conforto teve-se duração de seis dias uma resposta às ações arbitrárias da polícia. Historicamente são datados registros da homossexualidade desde 1200 a.C. Diversos especialistas afirmam que a homossexualidade foi aceita em várias civilizações ao longo da história, porém até hoje em muitos países ainda são constante o número de pessoas violentadas, presas, torturadas e até mesmo mortas, sem nenhuma proteção civil. O movimento no Brasil teve-se início na década de 70 em meio a ditadura militar, dois dos meios de comunicação que tiveram destaques os jornais Lampião da Esquina e ChanacomChana, o primeiro foi fundado em 1978 abordava questões do homossexualismo denunciava a violência contra os LGBTs e também trazia diferentes questões sociais, já ChanacomChana um grupo de lésbicas fundado em 1981 que a primeiro momento não houve aprovação da venda dos jornais e acabaram expulsas, porém em agosto do mesmo ano voltaram a se reunir e conseguiram aprovação, com isso a data de 19 de agosto é comemorado o Dia do Orgulho Lésbico no estado de São Paulo. Na década seguinte anos 80 a comunidade LGBT sofreu mais um grande golpe foi alastrado em todo o mundo uma epidemia do vírus HIV, que levou a morte inúmeros LGBTs. O que trouxe ainda mais a rebeldia da comunidade, que reputavam como transmissores de doenças que até hoje vemos efeitos desses julgamentos.
Os Direitos Humanos garante a todo ser humano os direitos à vida, liberdade de expressão, de religião e de opinião, direitos à saúde, educação e trabalho, independentemente de cor, orientação sexual, religião e nacionalidade. Como processo de evolução, a ONU (Organização das Nações Unidas), que foi criada em 1945, aprovou no dia 10 de dezembro de 1948, a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelecida pela Assembleia Geral, que afirma em “todos os seres humanos nascem livres e são iguais em dignidade e em direitos”. Perante a DUDH, orientação sexual e gênero, seja eles quaisquer forem, estão englobados no conceito pelos simples fatos de serem humanos. Sendo assim, lutam pelos mesmos direitos de heterossexuais, como o direito ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Em 1999, quase 40 países legalizaram a relação de pessoas do mesmo sexo. Em 2014 eram 76 países que consideravam isso criminalidade. Em 2013 a ONU lançou uma campanha global com o objetivo de igualdade de gênero, e conscientizar as pessoas da violência e discriminação que são feitas para com o grupo. Essa campanha se trata dos Livres & Iguais. (ONUBR, 2017)
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