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Fichamento do Livro Historia da Antropologia

Por:   •  5/9/2018  •  Resenha  •  1.098 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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Universidade Federal do Amapá

Licenciatura em Sociologia

Docente: Maria do Socorro dos Santos Oliveira

Discente: Antônio Carlos Lobato Nery

Data: 03/09/2018          Turma: 2018.2

MERCIER, Paul. Historia da Antropologia. São Paulo: Editora Moraes.

(2º capitulo)

CAPITULO II

AMBIÇÕES

"(...) um princípio diretor é colocado para a interpretação dos fatos socioculturais: o conceito de evolução. Este conceito, entre 1830 e 1840, está sempre presente, animando pesquisas e reflexões nos domínios mais diversos, biologia, sociologia, filosofia. Dará à antropologia o seu primeiro impulso, e ao período que se estende até quase o final do século sua unidade.” (p.29)

“Pode-se situar o final desse período por volta de 1896, quando foi apresentada a comunicação de F. Boas intitulada The Limitations of Comparative Method in Anthropology. É a primeira contestação vigorosa aos métodos utilizados até então pela quase totalidade dos antropólogos, estreitamente ligados às teses evolucionistas; é acompanhada de uma tentativa de definição de métodos mais realistas e seguros para a abordagem do estudo dos fatos sócio-culturais.” (p. 29)

“L. Morgan apresenta vigorosamente a tese evolucionista na introdução do seu livro Ancient Society: “Como é incontestável que partes da família humana viveram em estado de selvageria, outras em estado de barbárie, e outras ainda nun estado de civilização, é igualmente incontestável que estas três condições distintas estão ligados umas às outras por uma sequencia de progresso natural e necessária.” (p.30)

 “(...) E. B. Tylor em sua obra Primitive Culture definia uma parte da tarefa dos antropólogos, dizendo que eles “são capazes de estabelecer, a grosso modo, uma escala da civilização”, simplesmente colocando as nações europeias “em um dos extremos da séries sociais e noutro as tribos selvagens, dispondo o resto da humanidade entre estes dois limites”.” (p.30)

“Estas ideias esquemáticas não expressam a totalidade do pensamento de Tylor que, por certos aspectos, pode ser considerado um dos pais do difusionismo e das escolas de historia cultural, nem o de Morgan, cujo pensamento é capaz de uma sutileza bem maior – são contudo em si mesmas e na maneira como foram formuladas plenamente representativas destes período.” (p.30)

“Para esses primeiros antropólogos, o objeto de estudo não é esta ou aquela sociedade ou cultura, mas a totalidade da cultura humana no tempo e no espaço.” (p.31)

“O objeto de estudo estando definido com a amplitude que se acaba de ver, e o “método comparativo” sendo a tal ponto valorizado, é de ser esperar que os antropólogos deste período tenham sobretudo trabalhado a partir das condições de fatos e informações sobre povos longínquos, ou tenham contribuído na composição delas.” (p.31-32)

“A oposição entre o pesquisador de gabinete, o armchair-anthropologist deste período, e o homem de campo dos períodos seguintes, não se manifesta sob uma forma tão simples quanto se pensa comumente, uma vez que não se rejeita, em casos fortuitos, uma coleta direta de dados.” (p.32)

II

“No entanto, o paralelismo que, como se viu, caracteriza as grandes teses evolucionistas, não é mantido por G. Klemm, que distingue duas “raças” sucessivas na humanidade, umas ativas outras passivas, aliás, ambas mutuamente indispensáveis como o são a invenção e a conservação.” (p.35)

“Com a publicação, em 1861, da obra de J. J. Bacofen: Das Mutterrect, inicia-se um período de reflexão mais profunda. Se na sua tese ele não despreza completamente os dados obtidos nas “sociedades primitivas” fundamenta-se sobretudo na interpretação de textos da Antiguidade, (....)A ideia central é a de que a descendência matrilinear precede à descendência patrilinear.” (p.35)

“É preciso lembrar que ele distingue três grandes fases na historia da humanidade, indicadas na citação reproduzida no principio deste capitulo: selvageria, barbárie e civilização. (...) Porem, não são mais que pontos de referencia: L. Morgan definiu cada período por uma serie complexa de traços, e se esforçou por estabelecer correlações entre suas características técnicas, econômicas, sociais, religiosas e politicas.” (p.37)

“A “família consanguínea” propriamente dita, onde o casamento por grupo afeta todos os membros de uma parte da geração; a família “touranienne”, que envolve apenas uma parte da geração, baseada por exemplo na distinção fundamental entre irmãs e primas paralelas de um lado, e primas cruzadas de outro, finalmente, a família monogâmica, que é a família ocidental atual.” (p.38)

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