ESTRUTURA PARA O FICHAMENTO DO LIVRO APRENDER ANTROPOLOGIA
Por: Leonardo39 • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.282 Palavras (10 Páginas) • 1.145 Visualizações
CURSO | DIREITO | TURMA | NOITE |
DISCIPLINA | ANTROPOLOGIA | ||
PROFESSORA | REGINA CÉLIA ALMEIDA SILVA BARBOSA | ANO | 2017 |
ESTUDANTE | Leonardo menezes lourenço | MATRÍCULA | 1702069 |
ATIVIDADE: FICHAMENTO DO LIVRO: APRENDER ANTROPOLOGIA
Referência Bibliográfica: LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003.
I MARCOS PARA UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO SÍNTESE DESTE TÓPICO: A história da antropologia só poderia ser contada através dos estudiosos e seus relatos das mais variáveis formas de povos e etnias existentes no nosso planeta, mas esses estudos só foram possíveis através dos desbravadores que se enganjaram em entender a forma de convivência e seus costumes das tribos em lugares remotos que cada continente possuía, é importante salientar que os meios e os recursos utilizados por essa gama de estudiosos não era dos mais favoráveis para se alcançar o resultado desejado, por isso a coragem e a determinação foram de suma importância na captação de informações obtidas no campo em epígrafe. A ideia de produzir informação para ser compreendida em cada etnia estudada não seria difícil só do ponto de vista da falta de recursos e das distâncias percorridas mais também da própria abordagem a ser efetuada perante a cada tipo de tribo, comunidade, aldeia e todas as etnias interpeladas, cada povo tinha lá os seus costumes, suas crenças, formas de organização como viventes em seus respectivos ambientes onde muita das vezes seriam ambientes hostis visto que a cultura a ser observada não teria ainda contato com outro tipo de raça, sendo este visto de alguma forma como uma ameaça àquele que estava sendo observado de perto. O autor desta obra François Laplatine explana de forma bastante singular, mostrando a história dessa que seria uma ciência voltada a cruzar informações sobre a história dos povos, que sem o trabalho e o esforço desses antropólogos seriamos hoje um povo com um sério risco de não conhecermos nossa propria história, não uma história individual mas sim uma história do contexto de povo, numa visão global e macro, onde nos reconhecemos como seres humanos iguais porém com diferenças marcantes. | ||||
ITEM | TÓPICO | PALAVRAS-CHAVE(5) | FRASES-CHAVE (3 A 5) | PÁGINA DAS FRASES-CHAVE |
1 | A Pré-história da Antropologia | Contemporânea Renascimento Descobertos Pecado Ideologias | A génese da reflexão antropológica é contemporânea à descoberta do novo mundo. O renascimento explora espaços até então desconhecidos e começa a elaborar discursos sobre os habitantes que povoam aquele espaço. Aqueles que acabaram de serem descobertos pertencem a humanidade? O pecado original também lhes diz respeito? Nessa epoca é que começam a se esboçar as duas ideologias concorrentes. | 25 25 25 25 26 |
1.1 | A Figura do Mau Selvagem e do Bom Civilizado | Diversidade Assustadoramente Africanos Animal Negros | A extrema diversidade das sociedades humanas raramente apareceu aos homens como um fato. Assim, não acreditando em Deus,não tendo alma, não tendo acesso a linguagem, sendo assustadoramente feio e alimentando-se como um animal. Compara os africanos aos " macacos de um jardim zoológico ". O desânimo e a falta absoluta daquilo que constitui o animal racional os tornam inúteis para si mesmos e para a sociedade. Tudo na África, é nitidamente visto sob o signo da falta absoluta: os " negros " não respeitam nada. | 27 28 29 30 31 |
1.2 | A Figura do Bom Selvagem e do Mau Civilizado | Selvagem Ignorantes Bárbaros Doçura Animalidade | A figura de uma natureza má na qual vegeta um selvagem embrutecido é eminentemente suscetível de se transformar em seu oposto. Eles são muito mansos e ignorantes do que é o mal, eles não sabem se matar uns aos outros. Podemos portanto de fato chama-los de bárbaros quanto as regras da razão, mas não quanto a nós mesmos que os superamos em toda sorte de barbárie. Todos os discursos que acabamos de citar e especialmente os que exaltam a doçura das sociedades selvagens. Era um monstro, um " animal com figura humana" (lery), a meio caminho entre a animalidade e a humanidade mas também que os monstros éramos nós, sendo que ele tinha lições de humanidade a nos dar. | 32 32 33 34 35/36 |
2 | O Século XVIII | Renascimento Especulativo Antropologia Observação Naturalista | Se durante o Renascimento esboçou-se, com a exploração geográfica de continentes desconhecidos, a primeira interrogação sobre a existência múltipla do homem, essa interrogação fechou-se muito rapidamente no século seguinte. Será preciso esperar o século XVIII para que se constitua o projeto de fundar uma ciência do homem,isto é, de um saber não mais exclusivamente especulativo, e sim positivo sobre o homen. Apenas nessa época (sec XVIII) ,e não antes, é que se pode apreender as condições históricas, culturais e epistemológicas de possibilidade daquilo que vai se tornar antropologia. Afora algumas incursões tímidas para área das "inclinações" e dos "costumes" o objeto de observação nessa época era mais o céu, a terra, a fauna e a flora, do que o homem em si. O cientista naturalista deve ser ele próprio testemunha ocular do que se observa. | 39 39 39 42 43 |
3 | O Tempo dos Pioneiros | Explora Revolução Antropólogo Primitivo Racionalidade | O século XVI descobre e explora espaços até então desconhecidos e têm um discurso selvagem sobre os habitantes que povoam esses espaços. Com a revolução industrial inglesa e a revolução política francesa, percebe-se que a sociedade mudou mad voltará a ser o que era. O antropólogo acompanhando de perto, os passos do colono. O indígena das sociedades extra-europeias não é mais o selvagem do século XVIII, tornou-se o primitivo, isto é, o ancestral do civilizada. O pesquisador efetuando de um lado a Notemos em primeiro lugar que a maioria dos antropólogos desse periodo, absolutamente confiantes na racionalidade científica triunfante, são não apenas agnósticos mas também deliberadamente anti-religiosos. | 47 47 49 49 50 |
4 | Os Pais Fundadores da Etnografia | Missionários Revolução Tradutores Secundário Etnografia | Se existiam no fibal do século XIX homens ( geralmente missionários e administradores) que possuiam um excelente conhecimento das populações no meio as quais viviam. A revolução que ocorrerá da nossa disciplina durante o primeiro terço do século XX é considerável. Até o missionário ou o administrador do século XIX, residindo geralmente fora da sociedade indígena e obtendo informações por intermédio de tradutores e informadores. Esse trabalho de campo, como o chamanos ainda hoje, longe de ser visto como um modo de conhecimento secundário servindo pra ilustrar uma tese é considerado como a própria fonte de pesquisa. Como não e possível examinar, dentro dos limites desse inibalho, a contribuição desses diferentes pesquisadores na elaboração da etnografia e da etnologia. | 57 57 58 58 58 |
4.1 | BOAS (1858-1942) | Boas Anotado Sociedades Reconstituição Multiplicando | Com ele assistimos a uma verdadeira virada da prática antropológica, Boas(antropólogo) era antes de tudo um homem de campo. No campo, ensina Boas, tudo deve ser anotado. Por outro lado, enquanto raramente antes dele as sociedades tinham sido realmente consideradas em si e para si mesmas. A critica mais radical e mais elaborada das noções de origem é de reconstituição de estágios. Multiplicando as comunicações e os artigos ele nunca escreveu nenhum livro destinado ao público erudito. | 58 58 59 59 60 |
4.2 | MALINOWSKI (1884-1942) | Malinowski Europeu Estudada Argonautas Vitoriana | Malinouski dominou incontestavelmente a cena antropológica. Procurou redizir ao máximo os contatos com o mundo europeu. Malinouski considera que uma sociedade deve ser estudada enquanto uma totalidade. O que o leitor aprrnde ao ler Os Argonautas é que os costumes dos trobriadeses, tão profundamente diferente dos nossos, têm uma significação e uma coerência. Os antropólogos da era vitoriana se indentificavam-se totalmente com a sua sociedade, isto é, com a civilização industrial. | 60 61 61 61/62 63 |
5 | Os Primeiros Teóricos da Antropologia | Instrumentos Durkheim Marcel Mauss Fenómeno- social Conhecimento | A antropologia precisava ainda elaborar instrumentos operacionais que peemitissem construir um verdadeiro objeto científico. Durkheim nascido em 1858, o mesmo ano que Boas, mostrou em suas primeiras pesquisas Preocupações mui distantes das da Etnologia e mais ainda da Etnografia. Um dos conceitos maiores forjado por marcel Mauss é o do fenómeno social total consistindo numa maior integração dos difrentes aspectos ( biológico, económico, jurídico, histórico, religioso, estético. ..) constitutivo de uma dada realidade social que convém apreender em sua integralidade. Para compreender um fenómeno- social total é preciso aprende-lo totalmente. Ora, o que caracteriza o modo de conhecimento próprio das ciências do homem é o que o observador-sujeito, para compreender seu objeto, esforça-se para viver nele mesmo a experiência deste, o que só é possível porquê esse objeto é, tanto quanto ele, sujeito. | 67 67/68 69 70 70 |
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