Introdução Filme Espero Tua Revolta

Introdução

        A opção escolhida para a realização do trabalho foi o filme “Espero a tua (re)volta. Esse documentário retrata, principalmente, a ocupação das escolas por estudantes reivindicando a proposta feita pelo governo para fechar algumas escolas, no ano de 2015. O filme é narrado por três estudantes e todos os atos mostrados são abordados a partir do ponto de vista desses estudantes. São mostrados protestos desde 2013, com o aumento das tarifas, até o ano de 2018, com a eleição do atual presidente Jair Bolsonaro. Para analisar o filme, escolhemos dois textos que para o nosso grupo explicam muitos conceitos e situações importantes abordadas no filme.        

 O primeiro texto escolhido foi o “De consumidor a cidadão” – capítulos 5,6,7- de Albert O. Hirschman. Nesse texto são abordados temas relacionados com a esfera pública, como por exemplo, a ação coletiva. São tratados os atrativos dessa ação coletiva, como a ausência de distinção entre a busca pela felicidade e essa própria, a sensação de prazer a partir das incertezas gerada pelas as ações públicas. São abordados também as frustrações da vida pública, como o objetivo atingido não ser como o esperado ( HIRSCHMAN, 1983, p.92,101).Outros aspectos importantes apresentados foram o fenômeno da carona e o efeito de impacto.

        O segundo texto escolhido foi “Ciclos de protestos e democracia no Brasil” da autora Luciana Tatagiba. Nesse texto são tratados três ciclos de protestos que aconteceram no brasil. O primeiro foi a Diretas já, o segundo Campanha pela Ética na Política e o último o aumento das tarifas. Esses protestos foram abordados a partir de três eixos de análise; a construção simbólica dos protestos, a infraestrutura de mobilização e as performances centrais. A partir desses pontos foi também possível ligar essa onde de protestos com a crise das democracias contemporâneas, uma crise intensificada pela não comunicação entre as elites políticas e a juventude. A consequência desse fato foi a população ir para as ruas, ter uma participação direta para acabar com os problemas (TATAGIBA, 2014, p.56).