O Artigo Ciências
Por: Brenda Paschoal • 15/3/2022 • Artigo • 801 Palavras (4 Páginas) • 96 Visualizações
INIMIGOS INTERNOS
Fazer parte da comunidade da cidade- estado não era algo de pouco valor, e sim de muito privilegio. Como foi dito pelo grego Aristóteles fora da cidade e estado não havia indivíduos plenos e livres, com direitos e garantias sobre e suas pessoas e seus bens. Fazer parte da comunidade era poder participar de todo um ciclo da própria vida cotidiana. Não devemos nós iludir que a única necessidade para formação das comunidades fossem um processo de inclusão já que o fechamento da cidade-estado provocava a definição do outro e sua exclusão. Quando é falado do outro, não é apenas os estrangeiros, mas muitos dos habitantes do próprio estado-cidade, eles faziam parte da sociedade com seu trabalho e recursos no entanto não consistia como cidadão.
Muitas cidades- estados tiveram expansão econômica ou militar, como Atenas, Esparta ou Roma que abrigavam uma vasta população não cidadã. Existiu varias possibilidade que também se alteraram com o tempo, entretanto pode-se mostra 3 exemplos de população excluída do corpo de cidadãos, o primeiro é dos estrangeiros domiciliares que era possível se encontrar principalmente em cidades pontuarias e comerciais, em segundo está os grupos submetidos em bloco de domínio, diferente dos estrangeiros domiciliados que eram acomodados com essa situação, essa comunidade sempre estava em conflito com a cidade-estado dominadores atrás da independência coletiva e integração, em terceiro estão os escravos cujo suas situações no entanto era um pouco peculiar, se encontravam sob o poder de seus donos e eram estrito por regras privadas. Colocados diante de um poder sem poder sem limites e sem lei, ao arbítrio de seus senhores os escravos foram, por um bom tempo da história do mundo antigo fonte de conflito, no entanto os conflitos, já mais objetivaram sua integração na comunidade cidadã e nem tampouco a abolição da escravatura, apenas a liberdade individual.
Diante disso todas as cidades-estados conviveram ao longo da historia com inimigoss internos por vezes admirável. O processo de inclusão de constituição acarretou um processo de exclusão interna que tornou-se cada vez maior.
SURGIMENTO DO IMPERIO ROMANO
O império que no fim ligaria todas as cidades- estados e toda bacia do Mediterrâneo fosse proveniente de uma cidade-estado do qual a cidadania era mais aberta do que a regra geral: Roma, que ao se unir com a Itália sob sua égide, formou a maior aliança de cidade-estado que o mundo já conheceu. Mesmo sendo uma aliança solida que teve como base no esforço militar conjunto e uma distribuição de ganhos com a conquista militar, mas também foi marcada por fortes tensões internas. O Império de Roma ao abraças as cidades- estado levou os seus próprios conflitos de uma cidade-estado as ultimas consequências
Em meados do século II a.C, Roma tornou-se cidade-estado dominante em todo o território Mediterrâneo, colocando, via de regra, o governo dos mais ricos ás cidades submetidas ou aliadas. Roma deixou de ser cidade-estado no sentido que foram definidos aqui, pelo mesmo processo no qual se tornou detentora de um Império que abarcava as demais cidades-estados do Mediterrâneo e outras populações com a organização social variada. Com a expansão militar pelo Mediterrâneo a comunidade romana teve um crescimento tão grande que tornou-se impossível as estruturas politicas comunitárias próprias ao pequeno mundo de uma cidade-estado. E com a expansão e o crescimento de riquezas as tensões no interior romano se intensificaram. O ponto central de conflito girou em torno das distribuições de terras conquistadas na Itália. As riquezas trazidas não teve beneficio igualitário aos cidadoes de Roma. Os cidadoes mais ricos que detinham de poder politico viram suas riquezas ampliar ao fazer negócios com o estado com isso possibilitou os investimentos.
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