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O MISTÉRIO DO DESAPARECIMENTO DOS BENEFÍCIOS: UMA INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DA SRTA. ANALISTA LIGEIRINHA

Por:   •  12/12/2018  •  Resenha  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIA HUMANAS
CURSO DE BACHARELADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
METODOLOGIA II – Profª. Marília Ramos

ACADÊMICO: Anderson Alberto Martins Ott


Resenha do artigo de Martin Ravallion:
O MISTÉRIO DO DESAPARECIMENTO DOS BENEFÍCIOS:
UMA INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DA SRTA. ANALISTA LIGEIRINHA

        O presente artigo compartilha conosco uma história fictícia de uma Analista de Políticas Públicas, chamada de senhorita Ligeirinha que tem por missão avaliar uma política de transferência de renda chamada PROSCOL, no país chamado Labas.

        Para tanto, ela usa de seus conhecimentos adquiridos na sua graduação e no seu mestrado em economia aplicada e também da ajuda de seus amigos Sr. Estatísticos sem vícios, que lhe auxilia nas fórmulas usadas para a avaliação da política, a senhora Economista de Tangência, que trata mais incisivamente sobre a renda das famílias, do professor Qui-Quadrado que fora seu professor de econometria e que a auxilia na rodagem das regressões e por fim, ela se encontra com a senhorita Socióloga Engajada que traz suas contribuições mais voltadas aos dados qualitativos, chamando atenção às entrevistas mais informais com as famílias atendidas pelo PROSCOL.

        No desenrolar da história, vemos a importância de vários fatores que vão se agregando durante a avaliação da política e com a contribuição das diversas áreas, personificados nos personagens arrolados acima.

        De início, vemos a necessidade de ter um grupo de controle e de uma pesquisa de Linha de base para que possamos averiguar se há, de fato uma modificação do status quo do público-alvo, pois ao comparar a pesquisa de Linha de base com o público-alvo após a implementação da política e também usando um grupo de controle durante a implementação, veremos se temos, ou não, uma modificação do status quo. Por isso da importância de se ter dois momentos para podermos avaliar o impacto da política com qualidade, sendo eles um antes da implementação da política e um depois, se possível com os participantes da política. Nas palavras do texto, nas anotações da senhorita Analista Ligeirinha “um grupo de comparação é usado para identificar o contrafatual do que poderia ter acontecido sem o programa”.

        Percebemos que não podemos apenas comparar as médias entre tratamento e controle para tentar avaliar o impacto da política pois podemos ter distorções e temos diversos fator que são perceptíveis ou não e que acabamos deixando-os de lado.

        A dupla diferença, basicamente, seria a utilização da pesquisa de linha de base dos participantes e não-participantes e subtrair dela a diferença que se busca, no nosso caso, seria a diferença na escolaridade.

        Se é alertado a senhorita Analista Ligeirinha sobre a sobre peso e o uso de algumas variáveis, pois eles acabam colidindo entre si e tendo uma grande simultaneidade, pois um acaba explicando o outro e influenciando no outro, viesando o trabalho, cuidado esse tomado pelo professor Qui-Quadrado. Para tanto, se é lembrado do pareamento, onde buscamos indivíduos não-participantes que tenham características muito próximas aos participantes afim de buscarmos diferenças ocasionadas pela participação no PROSCOL.

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