Portifólio 1 semeste Sociologia UNOPAR - diversidade
Por: Lidia Paula • 18/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.373 Palavras (6 Páginas) • 220 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SOCIOLOGIA
NOME DO ALUNO
A DIVERSIDADE NA ESCOLA
Da perspectiva de um professor
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São Paulo
2016
NOME DO ALUNO
A DIVERSIDADE NA ESCOLA
Da perspectiva de um professor
Trabalho apresentado ao Curso de Sociologia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Filosofia da Educação e Pensamento Pedagógico, Organização do Trabalho Pedagógico, Psicologia da Educação e da Aprendizagem e Seminário da Prática II.
Prof(s).: Mari Clair Moro Nascimento
Renata de Souza França Bastos de Almeida
Diógenes Magri da Silva
Juliana Chueire Lyra
Leandro Cesar Leocádio
São Paulo
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3
2.1 Caracterização de perfil e Entrevista.....................................................................4
2.2 Análise ..................................................................................................................5
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7
REFERÊNCIAS............................................................................................................8
- INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o assunto diversidade vem tomando lugar na sociedade mundial e, enquanto espaço de reflexo comportamental, desenvolvimento intelectual e cultural e exercício de convivência, a escola tem grande importância para a análise da maneira como estamos exercendo o entendimento, a compreensão, o respeito e a aceitação das diversidades.
Ser diverso é inerente ao ser humano, uma vez que somos geneticamente únicos e compreendidos em grupos familiares, sociais e culturais variados.
Fora a diversidade acima descrita, temos a individualidade emocional e psicológica que, somadas aos aspectos anteriores, formam indivíduos divergentes em atos e conceitos, ainda que inclusos em normas e padrões do seu tempo e da sociedade.
Entretanto, nos dias de hoje e, certamente, em épocas remotas, a sociedade atribui a diversidade a alguns quesitos mais comumente explícitos, como etnia, gênero, orientação sexual, classe social e aspectos físicos.
Neste trabalho, vamos conhecer a visão de uma professora a respeito da diversidade em sua escola e no dia a dia, e como o ambiente escolar pode tratar e contribuir para o entendimento e disseminação do respeito a essa diversidade, contextualizando suas percepções por meio do conteúdo estudado em sala de aula, no primeiro semestre do curso de Licenciatura em Sociologia.
- DESENVOLVIMENTO
- Caracterização de Perfil e Entrevista
Rosemary Santana tem 50 anos, Bacharelado em Biologia e mestrado em Geociências. Leciona há 17 anos no Ensino Médio, em média 9 horas diárias.
Ao ser perguntada sobre o que entende por diversidade, quais as diversidades que identifica em sua escola e como lida com essa questão no dia a dia, respondeu: “é um conceito muito amplo com aplicação em várias áreas do conhecimento, que está ligado à pluralidade e à diferença. As questões de gênero, étnico-racial e por orientação sexual são as que aparecem com mais frequência. Essas questões estão presentes no dia a dia escolar e quase sempre geram conflitos importantes que muitas vezes começam no recreio, continuam na sala de aula e ultrapassam os muros da escola. Em sala de aula, por exemplo, questões como a discriminação étnico-racial, muito presente em escolas de periferia, são debatidas e discutidas amplamente em rodas de conversa e juri simulado na disciplina isolada ou de forma interdiciplinar”.
Por fim, em resposta à pergunta sobre quais ações a escola deveria tomar para promover o respeito às diversidades, Rosemary diz: “promover formação para professores sobre as diversidades mais comuns, para que os mesmos aprendam a lidar com a situação no ambiente escolar; palestras e debates com os alunos sobre o tema”.
- Análise
A enrevista nos revela um entendimento por parte da professora sobre a diversidade relacionada à pluralidade, ou seja, à possibilidade e aceitação de mais de um tipo de comportamento ou característica representando um mesmo quesito. Seja ele étnico-racial, cultural ou de sexualidade. Porém percebe-se o fator de raça mais destacado, em dois momentos da entrevista, o que vai ao encontro da nossa sociedade brasileira, muito enraizada à questão racial ainda, inclusive determinando menções e momentos especiais dedicados às questões étnicas, o que nos faz pensar que talvez nossas escolas ainda tenham dificuldade de tratar a diversidade como apenas diferente, mas não especial, como bem fica registrado no trecho: “e a pluralidade cultural de grupos étnicos, sociais ou culturais necessita ser pensada como matéria-prima da aprendizagem, porém nunca como conteúdo de dias especiais... ou momentos determinados em sala de aula.” (GUSMÃO, 2000, p.11)
Para Rosemary, as questões e conflitos que partem do mote da diversidade, por vezes, ultrapassam os “muros da escola”. Neste momento, identica-se também uma cultura da escola e da aprendizagem dissociada da comunidade onde está inserida. Ora, se a escola faz parte da comunidade, não há ultrapassagem de muros, mas sim um reflexo do comportamento levado de um ambiente ao outro, ou seja, a diversidade discutida na escola deve ser um resultado da discussão fora dela e viceversa. Trazer a discussão para a sala de aula, como o exemplo do juri simulado e as rodas de debates contextualiza a necessidade da escola de interagir com o que acontece na vida prática e não somente transmitir conceitos pré-estabelecidos. É o ensinar a pensar e formar um ser crítico, através do debate e do reconhecimento da diversidade de opiniões.
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