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Qual a Importância do Partidarismos, do Apartidarismo e da Hostilidade Partidária na Eleições

Por:   •  10/6/2016  •  Resenha  •  1.436 Palavras (6 Páginas)  •  290 Visualizações

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4 - Qual a importância do partidarismos, do apartidarismo e da hostilidade partidária na eleições de São Paulo e Curitiba?

Através dos textos indicado, percebemos que nas disputas mais voláteis o voto não está baseado nas legendas, assim permitindo que candidatos independentes se apresentem com maior facilidade, criando um sentimento de apartidarismos por parte destes. Podemos visualizar este efeito ao analisar o HGPE dos candidatos de São Paulo e Curitiba nas eleições de 2012 à prefeitura, que citam o termo “partido” somente em uma ocasião.

No caso de Ratinho Jr. candidato à prefeitura de Curitiba, cita o termo somente quando fala: “fui o líder de partido mais jovem da Câmara”, o que não remete ao partido a que pertence ou a sua coligação e sim a um atributo pessoal do candidato. Já na campanha à prefeitura de São Paulo o candidato Celso Russomanno cita o termo “partidos” com uma conotação extremamente negativa, “Os partidos políticos seguem mais preocupados com o poder, projetos de domínio e oportunidade e populismo eleitoreiro do que com sua população.”

Então vemos que quando surgem um sentimento apartidário, os partidos políticos são tratados como anomalias no sistema político pelos candidatos independentes, que preferem trabalhar para a construção de uma imagem pessoal mais evidenciada, fazendo um discurso de renovação da política, sem acordos partidários e com uma gestão pública mais técnica.

Em contra partida encontramos no Partido dos Trabalhadores (PT) uma importância excessiva do partidarismo, onde mesmo com candidatos de importância relevante, a imagem do partido é sempre exposta nas campanhas, isso faz que o PT seja o partido com o maior crescimento da preferência partidária no Brasil, e tem transformado este crescimento em votos, sendo o único dos três maiores partidos do Brasil a crescer em número de cadeiras ocupadas na câmara dos deputados, além de manter sob seu comando o Palácio do Planalto por mais de uma década, o maior tempo que um partido ficou no poder no Brasil pós redemocratização.

No entanto notamos a hostilidade partidária com o Partido dos Trabalhadores que tem a maior rejeição de todos os partidos políticos brasileiros, o que tem polarizado as disputas eleitorais entre os candidatos do PT e o mais apto a combatê-lo.

3 – Compare a decisão de voto e as eleições na cidade de Belo Horizonte entre os anos de 2008 e 2012.

Após 16 anos consecutivos de governo esquerdista em Belo Horizonte, vemos uma disputa eleitoral atípica, onde o destaque foi dado a uma coligação um tanto quanto inusitada entre PT e PSDB, que a princípio não partilhava do apoio da liderança nacional do Partido dos Trabalhadores, que se mostrou contraria a participação candidatura de Marcio Lacerda à prefeitura de Belo Horizonte. Porem como esta candidatura interessava ao então prefeito Fernando Pimentel, que era o concorrente natural na disputa pelo governo estadual em 2010 e também a Aécio Neves que tinha interesse em colocar sua candidatura à presidência da república, ambos questionam publicamente a decisão da liderança nacional do PT. Não demorou para que Lacerda fosse lançado como candidato da chapa composta por PT e PSDB, tendo como vice o deputado Roberto Carvalho do Partido dos Trabalhadores. A coligação se mostrava mais um acordo de lideranças locais do que uma aliança partidária, porem com interesse de ter um impacto político nacional.

Nesta campanha as agendas dos principais candidatos Marcio Lacerda e Leonardo Quintão, presavam pelo continuísmo, tendo o eleitorado demonstrado este desejo. A candidata Jô Moraes, que liderou as pesquisas durante a pré-campanha, apresentou um retórica crítica. Deixando a disputa sem uma oposição efetiva.

A disputa em Belo Horizonte foi norteada pelo personalismo das duas principais candidatura. Lacerda com uma postura pragmática, já Quintão usou do lado emocional e estabelecer uma relação com o eleitor.

Os concorrentes sem experiência em cargos executivo e a falta de uma oposição clara tornaram a disputa mais complicada. Assim a certeza de vitória já no primeiro turno pela coligação PT/PSDB não se concretizou, tendo o pleito um empate técnico, com 43,59% dos votos para Marcio Lacerda, 41,26% para Leonardo Quintão e apenas 8,82% dos votos para Jô Moraes.

No segundo turno Quintão começa com quase 10 pontos percentuais à frente de Lacerda. Os ataques e as campanhas negativas passam a ser usados pelos candidatos, que fazem uso de boatos, paródias e denúncias tanto no HGPE quanto nas redes sociais, com o intuito de descontruir a imagem do adversário.

A disputa tem uma nova reviravolta após a convenção do PMDB em Ipatinga (cidade natal de Leonardo Quintão), onde é gravado um vídeo de Quintão afirmando que vai “chutar a bunda deles”. A aliança passou a divulgar o vídeo em suas inserções na TV e também a distribuir material como camisetas, adesivos e panfletos com o slogan “A minha bunda ninguém chuta”, os matérias passaram a ser disputados nos eventos da coligação, passando a ser o centro da campanha na reta final do segundo turno.

A partir deste ponto a candidatura de Lacerda reduz o personalismo e passa a evidenciar os partidos presentes na coligação, também foram minimizadas e até retiradas as aparições de Aécio Neves e Fernando Pimentel da campanha, trazendo a frente o candidato Marcio Lacerda, que no primeiro turno quase não participou na campanha de rua e, deixou de comparecer em debates. O vermelho

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