RESUMO ECO, Umberto. Idade Média bárbaros, cristãos e muçulmanos.
Por: EmillyEVR • 29/5/2017 • Resenha • 1.070 Palavras (5 Páginas) • 1.108 Visualizações
Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP)
Escola de Direito de Brasília
Curso de Graduação em Direito
Disciplina de Filosofia Política
Professor: Henrique Smidt Simon.
Aluno: Emilly Evinny Vianna Ribeiro
RA: 1711983
RESUMO- ECO, Umberto. Idade Média: bárbaros, cristãos e muçulmanos. Traduzido por Bonifácio Alves, Alfragide: Dom Quixote, 2011, cap. “economia e sociedade”.
A época medieval mantem os aspectos fundamentais da civilização helenístico-romana, porem se tem um visível retrocesso em relação aos últimos séculos, que abrangem o numero de pessoas, intensidade das suas atividades e organização do território.
As cidades e aldeia agora substituem as construções de pedra pela madeira e se deslocam para lugares mais restritos e de melhores chances de defesa. Com o povoamento desse modo perdem-se os estímulos para inovação, tendo seu foca mais em cultivo e pastagem, utilizando do sistema produtivo alqueive. O ambiente então passa a ser mais rural. Essa mudança de cenário se da como consequência do período conturbado de invasões no império, mas também por fatores econômicos.
Curtis, a grande propriedade fundiária, é o modelo produtivo mais conhecido da idade média, graças ao Capitulare de vilis e ao governo. A Curtis é dividida em duas partes sendo constituídas por lotes de terrenos em diferentes níveis e destinados a cultivo diferentes. Tendo sua mão de obra feita por servos ou por homens livres que pagavam ao proprietário uma renda em espécie e mais alguns donativos. A Curtis também foi de grande contribuição para o ressurgimento da economia de troca verificado a parti do século VIII.
A Idade media só começa a recuperação demográfica depois do ano 1000, com a fundação de novos povoados, amento das muralhas e surgimento de burgos no exterior, provocada pela expansão do cultivo.
Por outro lado nos centros urbanos, Roma aos pouco se restabelece também utilizando do cultivo. Em sua arquitetura Roma da o exemplo mais visível do fenômeno disseminado em toda Itália, a utilização de materiais antigos, como mármore, colunas e capiteis, em novos edifícios. O que na época era visto como degradação das cidades antigas e decadência das técnicas de construção.
No império Carolíngio o sistema da curtis sobrepõe com frequência, nos territórios conquistados recentemente, as formas de gestão da propriedade fundiária, dando origem a diversas variantes locais. Nunca sendo o único sistema de gestão de terras e coexiste com a pequena propriedade. Esta coexistência torna-se difícil com a medida que os poderes públicos vão enfraquecendo. Logo os proprietários fundiários começam a assumir poderes jurisdicionais, dando origem ao chamado senhorio fundiário. Mas com o fracionamento da curtis resulta em uma realidade complexa em que a jurisdição senhorial esta extremamente fragmentada, tendo consequências negativas fazendo com os que proprietários fundiários tentem estender sua jurisdição aos pequenos proprietários e suas terras. A partir dos séculos IX e X, os grandes proprietários se consolidam, originando o chamado senhorio rural, que caracterizará os campos europeus ate ao século XIII.
A economia na idade média se fragmentava em varias ramificações regionais de caráter agrário, produzindo para o consumo e para troca, em feiras e afins. Mas também grandes propriedades eclesiásticas empregavam a mão de obra destinada aos campos nas indústrias necessárias para vida da comunidade eclesiásticas e procurando ao mesmo tempo favorecer o seu melhoramento, esse eram denominados artesãos.
Entre os séculos VII e X, o mundo bizantino se reorganizava, tanto no plano administrativo quando no plano civil econômico, e o mundo árabe a urbanização regista um importante desenvolvimento, enquanto isso o Ocidente cristão vive um período de decadência. Apenas alguns conseguem se manter com o sistema da curtis, logo os que não conseguem têm de adquirir para suprir suas necessidades. Tendo uma forte implantação de feiras e mercados locais. Também surge o comercio a longa distancia por intermédio dos negotiatores, logo a Europa é bombardeada de comerciantes de diversos lugares com variados tipos de mercadorias.
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